Júdice Fialho & Cª - Peniche

NOME EMPRESA / COMPANY NAME: Júdice Fialho & Cª – Peniche

NOME FÁBRICA / FACTORY NAME:

PROPRIETÁRIO/OWNER: João António Júdice Fialho

FUNDAÇÃO / FOUNDED: 1915

LABOROU EM/WORKED DURING:

ENCERRAMENTO / CLOSURE:

Nº EMPRESA IPCP/ IPCP COMPANY Nº: 

ALVARÁ / CHARTER:

MORADA / ADDRESS: Peniche de Cima

CIDADE / CITY: Peniche

NO MESMO LOCAL FUNCIONOU/AT THE SAME LOCATION WORKED:

OUTROS LOCAIS / OTHER PLACES:
Júdice Fialho & Cª – Olhão
Júdice Fialho & Cª – Portimão – São Francisco ou Estrumal
Júdice Fialho & Cª – Portimão – São José
Júdice Fialho & Cª – Portimão – Ferragudo –  Fábrica Frito Velho
Júdice Fialho & Cª – Lagos
Júdice Fialho & Cª – Sines
Júdice Fialho & Cª – Setúbal
Júdice Fialho & Cª – Peniche
Júdice Fialho & Cª – Funchal

TIPO / TYPE: Packers of canned fish in olive oil

FONTES / SOUCES:

Engenheiro, F. (2000) “Apontamentos para a História das Fábricas de Conservas e Estivas em Peniche”, jornal A Voz do Mar, de 12 Setembro 2000

Fábrica Júdice Fialho

Foi seu proprietário, João António Júdice Fialho, que residiu em Faro. Começou a negociar como Município uma faixa de terreno de 715 m x 64 m, em 1915.  Não tardou que, para bom funcionamento da sua actividade, mandasse para cá, vindos da Província do Algarve, operários especializados na sua indústria, com o fim de ensinarem os habitantes desta Vila para ingressarem naquela laboração.

Foi uma colónia bastante grande. Na época, para a sua deslocação, utilizaram como transporte a via marítima. Saíram do Algarve com destino a Setúbal ou Peniche com os seus reduzidos haveres acompanhados pelos seus familiares. Os que suportavam a viagem sem problemas, tentavam chegar a Peniche, os que não conseguiam fixavam-se em Setúbal, em fábrica da mesma Firma.

Veio a acompanhá-los um pequeno barco de 10,85 m, de nome ‘Fadista”, com motor a gasolina de 8,632 (tonelagens). Logo mandaram construir a Carlos Domingos da Costa, calafate em Peniche, 4 barcos a veta ou remos com 13 metros, no valor de 400$00cada, que foram baptizados com os nomes de: “Berlenga”, “Farilhão”, “Estrela” e “Forcada”. Entre 1929/30, foram substituídos por outros, já com o valor de 20.000$00 a 25.000$00 por unidade, com o valor do apetrechamento da pesca de 15.000$00 cada um. Só a “Forcada” teve alteração para Caprichosa”. Mais tarde construiu-se a “Maria João”, “Portimão I” E “Portimão II”.

Tinham estas embarcações a característica de serem todas pintadas de preto. Entre a linha de água e o verdugo da proa tinham como distintivo um trevo de quatro folhas, pintado de branco, bem como o número de registos no talabardo da frente.

Hoje toda a zona habitacional foi vendida para construções de maior vulto, sendo a parte industrial ampliada para exploração conserveira mais variada e a ser explorada por outra empresa.

O Império Júdice Fialho, por Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes

 

A fábrica de Peniche, no sítio de Peniche de Cima, construída num terreno com 30.000 m2, foi inaugurada em 1915. Esta fábrica, seria eventualmente a maior unidade fabril de conservas do grupo empresarial, pois tinha os edifícios, máquinas e todas as habitações anexas (como as casas dos operários), fixadas pelo seguro efectuado a 18-1- 1935 e de 14-8-1937.92

92cf. MMP, Arquivo Júdice Fialho, caixa 484, documento 7443 e Jorge Miguel Robalo Duarte Serra, op. cit., pp. 67 e 101.

Galleon

Portugiesische sardinen ohne haut und ohne graten in oel

Galleon

Portugiesische sardinen ohne haut und ohne graten in oel

FALSTAFF

Sardines portugaises á l’huile de arachide

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