Fructas de Natividade & Cª - Alcobaça

NOME EMPRESA / COMPANY NAME:
Fructas de Natividade & Cª – Alcobaça
ou Manuel Vieira – Natividade & Companhia

Fornecedores da Casa Real

NOME FÁBRICA / FACTORY NAME:

PROPRIETÁRIO / OWNER:
Manuel Vieira Natividade que tinha como sócio Joaquim Ferreira de Araújo Guimarães.

FUNDAÇÃO / FOUNDED:
1877

LABOROU EM / WORKED DURING:
De 1902 a 1911 exporta conservas para o Reino de Espanha (in As firmas conserveiras portuguesas exportadoras para o Reino de Espanha (1880-1911) – Prof. Cláudia Rêga Santos – 2021)

ENCERRAMENTO / CLOSURE:

Nº EMPRESA IPCP / IPCP COMPANY Nº:

ALVARÁ / CHARTER:

MORADA / ADDRESS:

CIDADE / CITY: Alcobaça

NO MESMO LOCAL FUNCIONOU / AT THE SAME LOCATION WORKED:

OUTROS LOCAIS / OTHER PLACES:

TIPO / TYPE: Packers of canned fruit

FONTES / SOUCES:

Fonte: Liste des Récompenses Exposition Universelle de 1900 à Paris
Presente na EXPOSIÇÃO NACIONAL DO RIO DE JANEIRO EM 1908
Exposição Nacional do Rio de Janeiro 1908 (post)
Fonte: Manuel Vieira Natividade (1860-1918) – Do Mosteiro aos Coutos de Alcobaça: Um Périplo pela Salvaguarda do Património Cultural – Autora: ANA MARGARIDA MARTINHO. Sinapis Editores. 2015
Fonte: ANAIS LEIRIENSES – Estudos & Documentos – 10. Secção: Alcobaça e a sua malha urbana e industrial, da centúria oitocentista às primeiras décadas do século XX – Autores: António Valério Maduro e Rui Rasquilho. 2021
Fonte: As firmas conserveiras portuguesas exportadoras para o Reino de Espanha (1880-1911) – Prof. Cláudia Rêga Santos – 2021)

MARCAS / BRANDS:

Natividade & Cª brand,

Fonte: ANAIS LEIRIENSES – Estudos & Documentos – 10. Secção: Alcobaça e a sua malha urbana e industrial, da centúria oitocentista às primeiras décadas do século XX – Autores: António Valério Maduro e Rui Rasquilho. 2021

(…) “No Rossio da vila, em 1877, instala-se a “Natividade & Companhia”, uma indústria dedicada ao fabrico de compotas e conservas de fruta, que para além de Manuel Vieira Natividade tinha como sócio Joaquim Ferreira de Araújo Guimarães. A sua produção era exportada para os arquipélagos atlânticos, África, Brasil e Inglaterra (Villa Nova, Villa Nova, 1995:99; Larcher, 1907:171).

Esta firma refaz-se por motivo sucessório. Em 3 de dezembro de 1918 constituiu-se uma sociedade comercial em nome coletivo, entre António Vieira Natividade, casado, proprietário e Joaquim Vieira Natividade, solteiro, ambos de Alcobaça, tendo entre outras cláusulas, as seguintes:

“Primeiro: A sociedade que girará sob a firma “Natividade & Companhia”, tem a sua sede em Alcobaça, na Praça do Município e Rua Frei Estevam Martins, e estabelecerá as sucursais que aos interesses da sociedade convierem. Segundo – O objeto da sociedade é o fabrico e venda de conservas de frutas, podendo, porém, a sociedade explorar outro qualquer ramo de indústria que a experiência aconselhar.
Terceiro – A sociedade data d’hoje o seu começo, e será por tempo indeterminado.
Quarto – O capital social é de dez mil escudos, é representada por maquinismos no valor de quatro mil escudos, por papéis de crédito também no valor de quatro mil escudos e por dois mil escudos em dinheiro – tudo em comum pertencente a ambos os sócios” (Portela, Maduro, 2016b:410)” (…)

Fonte: Manuel Vieira Natividade (1860-1918) – Do Mosteiro aos Coutos de Alcobaça: Um Périplo pela Salvaguarda do Património Cultural – Autora: ANA MARGARIDA MARTINHO. Sinapis Editores. 2015

(…) 1877 – Inaugurou a fábrica a vapor de conservas de frutas, compotas e marmeladas com o registo de “Natividade & Companhia”, localizada no Rossio, em Alcobaça.

(…) O título de registo da marca “NATIVIDADE & COMPANHIA” foi emitido pelo Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, em 1910 (Figs. 4 e 5).
A indústria fornecia a Casa Real e os seus produtos obtiveram prémios em várias exposições nacionais e internacionais, nomeadamente medalhas de ouro – S. Luiz, 1903; Madrid, 1907; Rio de Janeiro, 1908 (duas medalhas); Panamá – Pacífico, 1915; Alcobaça, 1915 (duas medalhas); e medalhas de prata – Porto, 1891; Paris, 1900; S. Luiz, 1903; Porto, 1903; Rio de Janeiro, 1908 (Fig. 6). (…)

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