Une Vigoureuse Centenaire ... L' Industrie française des Conserves de Poissons 1823 – 1943

PAR JOSEPH ANGOT
SECRETAIRE GENERAL de l’UNION des SYNDICATS FRANÇAJS de FABRICANTS de CONSERVES de POISSONS

PARIS
UNION DE SYNDICATS FRANÇAIS DE FABRICANTES DE CONSERVES DE POISSONS
3, RUE DE LOGELBACH
1944

I. HISTORIQUE La Conserve: sa place dans le monde ; Nicolas Appert, le “Pére de la Conserve”; Joseph Colin, de Nantes. (1823). PÁG 1

II. LA PECHE DE 185O À 1935. – PÁG 5

III. L`INDUSTRIE – Importations étrangères. – Exportations françaises. PÁG 7

IV. REGARDS SUR LE PASSÉ SYNDICAL DE NOS ORGANISMES. – PÁG 11

V. LES CADRES: Las Gérants. – PÁG 14

VI. LE PERSONNEL – Les réalisations Sociales de l`Union des SYNDICATS FRANÇAIS de FABRICANTS de CONSERVES de POISSONS.

a) – Centres Sociaux d’Usines et Résidentiels (1936-1940). PÁG.19

b) – Comités Sociaux d’Entreprises (1941-1942). PÁG.22

e) – Commissions sociales locales (1942-1943). PÁG.24

d) – Organisation Médico-sociale (1943). PÁG.25

VII. L’ORGANISATION CORPORATIVE de la Conserverie de Poissons (1944). PÁG. 26

I. HISTÓRIA As Conservas: o seu lugar no mundo; Nicolas Appert, o “Pai das conservas”; Joseph Colin, de Nantes. (1823). PÁG 1

II. A PESCA DE 185O A 1935. – PÁG 5

III.  INDÚSTRIA – Importações estrangeiras. – Exportações francesas. PÁG 7

IV.OLHAR SOBRE O PASSADO SINDICAL DAS NOSSAS ORGANIZAÇÕES. – PÁG 11
(capítulo não traduzido)

V. OS GESTORES. – PÁG 14
(capítulo não traduzido)

VI. O PESSOAL – Realizações sociais da UNIÃO DOS SINDICATOS DOS PRODUTORES DE PESCADO FRANCESES.
(capítulo não traduzido)

a) – Centros sociais de fábrica e de residência (1936-1940). PÁG.19

b) – Comités Sociais de Empresa (1941-1942). PÁG.22

e) – Comités sociais locais (1942-1943). PÁG.24 (

d) – Organização médica e social (1943). PÁG.

VII. ORGANIZAÇÃO CORPORATIVA da Conserverie de Poissons (1944). PÁG. 26 (capítulo não traduzido)

A mon Oncle Maurice PINARD petit-fils et successeur de mon arrière-grand-père Joseph RIOM qui fonda, à Nantes, en 1833 la première fabrique da Boites à Conserves. JOSEPH ANGOT

AVERTISSEMENT

Ayant été appelé, un certain nombre de fois, à présenter, sous forme de Conférence, les étapes franchies par l`Industrie des Conserves de Poissons en France, depuis sa fondation, sur les plans économique, syndical, social et corporatif, il a semblé que -sans attendre la publication d`une Histoire complète de cette Industrie qui exigera, après la paix, l`établissement préalable d`un certain nombre de monographies de Maisons et de Syndicats – il pouvait ne pas être inopportun de publier dès maintenant cette brève esquisse d`un brillant passé.

Le rédacteur s`excuse des insuffisances de se Travail qu`il est le premier à mesurer, sachant dans quelles conditions il a été accompli.

Toute correction sera accueillie par lui comme une preuve de l`intérêt que l`on aura apporté à le lire et comme une collaboration avantageuse à une réédition ultérieure.

J.A.

6 janvier 1944

Ao meu tio Maurice PINARD, neto e sucessor do meu bisavô Joseph RIOM, que fundou a primeira fábrica de latas em Nantes, em 1833. JOSEPH ANGOT

DECLARAÇÃO

Tendo sido solicitado, por diversas vezes, a apresentar, sob a forma de Conferência, as etapas percorridas pela Indústria de Conservas de Peixe em França, desde a sua fundação, nos planos económico, sindical, social e empresarial, pareceu-nos que – sem esperar pela publicação de uma História completa desta Indústria que exigirá, depois da paz, a elaboração prévia de um certo número de monografias de Empresas e de Sindicatos – não seria inoportuno publicar desde já este breve esboço de um passado brilhante.

O editor pede desculpa pelas insuficiências do seu trabalho, que ele é o primeiro a reconhecer, conhecendo as condições em que foi efectuado.

Qualquer correção será por ele bem recebida como prova do interesse da sua leitura e como colaboração vantajosa numa posterior republicação.

J.A.

6 de janeiro de 1944

L’ Industrie française des Conserves de Poissons

I – HISTORIQUE

Dans le flux incessant des découvertes de l’esprit humain, il est très malaisé de distinguer celles qui ne sont quelles variantes de l’ingéniosité sans cesse aux aguets et celles qui sont primordiales, véritablement bouleversantes, susceptible d’être génératrices d’un ordre nouveau et civilisatrices au sens le plus exact de ce terme.

Si l’on demandait à mille personnes quelles ont été les trois grandes découvertes des temps modernas, il n’y en aurait sans douta pas trois à répondre que ce furent l’invention du moulin à vent, la substitution du collier d’épaule au collier de gorge dans les attelages à chevaux et celle du gouvernail d’étambot à la rame antique du pilote de proue.

Et pourtant, c’est à la première de ces inventions que l’on doit, depuis le moyen âge, la fin des grandes famines; – c’est de la seconde que date en France le “pavé du roi” et, à travers le monde occidental, ce réseau de routes qui a créé l’Europe moderna; – c’est la troisième enfin qui, en permettant la réalisation du navire hauturier, de la “nef”, a rendu possible, les Croisades d’abord, et ensuite les voyages de circumnavigation de COLOMBO, e VASCO de GAMA et de MAGELLAN, qui ont fait cesser l’emprisonnement du monde antique dans sa ceinture d’océane et créé la notion d’univers.

Pareillement, si l’on demandait à mille personnes quelle a été la découverte la plus bouleversante du XIXème siècle, mille nommeraient la locomotive, le télégraphe ou la lumière électrique. Or, ce ne sont là que des perfectionnements techniques, des variations dans les modalités de transport, de la transmission à distance ou de l’éclairage : toutes choses déjà connues et utiles sans doute, mais non primordiales à la vie, tandis que la conservation presque indéfinie des denrées premières, indispensables à la vie, la Conserve, devait conditionner le courage de l’homme lancé à la découverte des terres nouvelles ou soumis à des genres de travaux inédits.

L’antiquité a bien connu certains procédés de conservation provisoire de fruits, de légumes et de viandes. Les agronomes latins CATON, VARON, COLUMELLE, PALLADIUS, ont décrit les procédés empiriques et parfois bizarres, plus ou moine efficaces, de dessication, d’immersion dans l’huile, le vinaigre ou la saumure; de fumage, boucanage et salaison des viandes et poissons; d’enrobage des viandes cuites dans la graisse fondue; de macération des fruits dans le miel coulé et le vin cuit; tous procédés sur lesquels le docteur DEJUST, Préparateur à l’Institut PASTEUR, s’est livré à de précieuses recherches bibliographiques qu’il a exposées dans LE BULLETIN DE LA SOCIETE SCIENTIFIQUE D`HYGIENE ALIMENTAIRE ET D`ALIMENTATION RATIONNEELLE DE L`HOMME.

A indústria francesa das conservas de peixe

I – HISTÓRIA

Na corrente incessante de descobertas da mente humana, é muito difícil distinguir entre as que são meras variantes do engenho em constante alerta e as que são primordiais, verdadeiramente revolucionárias, capazes de gerar uma nova ordem e civilizadoras no verdadeiro sentido da palavra.

Se perguntássemos a mil pessoas quais foram as três maiores descobertas dos tempos modernos, sem dúvida que nenhuma responderia que foram a invenção do moinho de vento, a substituição do colar de ombro pelo colar de garganta nas carruagens puxadas por cavalos e a substituição do leme de popa pelo antigo remo do arqueiro.

E, no entanto, é à primeira destas invenções que se deve o fim das grandes fomes desde a Idade Média; – é à segunda que se deve a “calçada do rei” em França e, em todo o mundo ocidental, a rede de estradas que criou a Europa moderna; – Finalmente, foi a terceira que, ao permitir a construção do navio oceânico, o “nef”*, tornou possível, em primeiro lugar, as Cruzadas e, em seguida, as viagens de circum-navegação de COLOMBO, VASCO de GAMA e MAGALHÃES, que puseram fim ao aprisionamento do mundo antigo na sua cintura oceânica e criaram a noção de universo.

Do mesmo modo, se perguntássemos a mil pessoas qual foi a descoberta mais revolucionária do século XIX, mil citariam a locomotiva, o telégrafo ou a luz eléctrica. Mas estes não são mais do que melhoramentos técnicos, variações nos métodos de transporte, de transmissão à distância ou de iluminação: tudo coisas já conhecidas e úteis, sem dúvida, mas não essenciais à vida, ao passo que a conservação quase indefinida das matérias-primas essenciais à vida, a Conserva, devia condicionar a coragem do homem quando este partia à descoberta de novas terras ou à realização de novos trabalhos.

A Antiguidade conhecia bem certos processos de conservação temporária de frutos, legumes e carnes. Os agrónomos latinos CATON, VARON, COLUMELLE, PALLADIUS, descreveram os processos empíricos e por vezes bizarros, mais ou menos eficazes, de dessecação, de imersão em óleo, vinagre ou salmoura; de defumação, fumagem e salga da carne e do peixe; de revestimento da carne cozida em gordura fundida; maceração de frutas em mel derramado e vinho cozido; todos os processos sobre os quais o Doutor DEJUST, preparador do Institut PASTEUR, efectuou uma valiosa pesquisa bibliográfica que expôs em LE BULLETIN DE LA SOCIETE SCIENTIFIQUE D`HYGIENE ALIMENTAIRE ET D`ALIMENTATION RATIONNEELLE DE L`HOMME.

Mais, outre que ces procédés étaient empiriques, ils n’atteignaient qu’à une conservation limitée dans l’espace et dans le temps.

C’est pourquoi on peut considérer comme une découverte, en apparence anodine, celle qui consiste à placer, dans des bocaux fermés hermétiquement, les substances à traiter, et à les soumettre à l’action de la chaleur dans un bain-marie.

0n peut considérer cette invention comme empirique puisque cette m6thode resta inexpliquée autant qu’incontestable jusqu’à ce que PASTEUR ait révélé au monde les secrets de la vie microbienne. Il n’en reste pas moins vrai que la découverte de François APPERT était une de ces inventions bouleversantes et que c’est à bon droit qu’en 1882 la Société D’ENCOURAGEMENT POUR L’INDUSTRIEN NATIONALE lui décerna solennellement le titre de “bienfaiteur de l’humanité.”

Ce petit confiseur de la rue des Lombards était né à CHAL0NS SUB MARNE, en 1750. Il commença sa carrière dans une distillerie, passa sa jeunesse au fond des caves de Champagne, ouvrit une épicerie à Paris, 21, rue St-Méry, et, pendant vingt ans, fut véritablement hanté par le problème d’assurer la conservation indéfinie des denrées alimentaires. Il y consacra son temps et sa fortune.

En 1796, il quittait la rue des Lombards pour se fixer à Ivry-sur Seine, ouvrait à Massy (Seine-&-0ise) la première fabrique de conserves d’après ses procédés, levait ses premiers brevets en 1809, recevait en 1809 une récompense nationale du Ministre de l’Intérieur, Comte de M0NTALIVET et publiait la même année un ouvrage qui fit une impression énorme et fut ‘ traduit t aussi tôt en plusieurs langues : “LE LIVRE DE T0US LES MENAGES ou L’ART DE C0NSERVER PENDANT PLUSIEURS ANNEES T0UTES LES SUBSTANCES VEGETALES ET ANIMALES”.

En même temps, s’étaient fondées plusieurs Maisons parisiennes de conserves, notamment celle de :

J0RET-F0NTAINE (1798) et BILLET (1780) qui déjà fabriquait des pâtés de foie gras.

Mais s’il était relativement facile de conserver des légumes et de fruits dans des bocaux de verre, simplement bouchés au liège et soumis dans l`eau bouillante à la température de 100º, le problème devenait singulièrement plus compliqué quand il s’agissait de conserver des poissons pour lesquelles le liquide excipient ne pouvait être de l’eau qui n’aurait assuré leur conservation et pour lesquels le récipient et la fermeture ne pouvaient être respectivement un bocal et un bouchon de liège si l`on tentait de remplacer l’eau par du beurre ou de l’huile.

La double trouvaille du confiseur Joseph COLIN, confiseur à NANTES en 1823, fut d`utiliser à la fois l`huile d`olive et les boites métalliques soudées.

No entanto, para além de serem empíricos, estes processos apenas conseguiam uma conservação limitada no espaço e no tempo.

É por isso que a descoberta de colocar as substâncias a tratar em frascos hermeticamente fechados e de as submeter à ação do calor em banho-maria pode ser considerada uma descoberta aparentemente inócua.

Esta invenção pode ser considerada empírica, uma vez que este método permaneceu inexplicado e indiscutível até PASTEUR revelar ao mundo os segredos da vida microbiana. No entanto, a descoberta de François APPERT foi uma daquelas invenções que abalam a terra e foi com razão que, em 1882, a Société D’ENCOURAGEMENT POUR L’INDUSTRIEN NATIONALE lhe atribuiu solenemente o título de “benfeitor da humanidade”.

Este pequeno pasteleiro da rua dos Lombardos, nascido em CHAL0NS SUB MARNE em 1750, iniciou a sua carreira numa destilaria, passou a sua juventude nas caves de Champagne, abriu uma mercearia em Paris, na rua St-Méry, 21, e durante vinte anos foi verdadeiramente assombrado pelo problema de assegurar a conservação indefinida dos géneros alimentícios. Dedicou-lhe o seu tempo e a sua fortuna.

Em 1796, deixou a rue des Lombards para se instalar em Ivry-sur-Seine, abriu a primeira fábrica de conservas baseada nos seus processos em Massy (Seine-&-0ise), registou as suas primeiras patentes em 1809, recebeu um prémio nacional do Ministro do Interior, Comte de M0NTALIVET, e publicou um livro no mesmo ano que causou uma enorme impressão e foi traduzido em várias línguas no mesmo instante: “LE LIVRE DE T0US LES MENAGES ou L’ART DE C0NSERVER PENDANT SIX YEARS T0UTES LES SUBSTANCES VEGETALES ET ANIMALES”.

Ao mesmo tempo, foram criadas várias fábricas de conservas em Paris, nomeadamente :

J0RET-F0NTAINE (1798) e BILLET (1780) que já fabricavam patés de foie gras.

Mas se era relativamente fácil conservar legumes e frutas em frascos de vidro, simplesmente vedados com cortiça e colocados em água a ferver a uma temperatura de 100º, o problema tornava-se singularmente mais complicado quando se tratava de conservar peixes para os quais o líquido excipiente não podia ser a água, o que não teria assegurado a sua conservação, e para os quais o recipiente e o vedante não podiam ser um frasco e uma rolha, respetivamente, se se tentasse substituir a água por manteiga ou azeite.

A dupla invenção de Joseph COLIN, pasteleiro em NANTES, em 1823, foi a utilização do azeite e de latas de metal soldadas.

Dans un modeste laboratoire de confiseur de la rue du Moulin qui jusque au bombardement de Nantes, le 16 Septembre 1943, était occupé par les cuisines du Restaurant DECRE, Joseph COLIN utilisait depuis longtemps ses loisirs à étudier les travaux dans lesquels son Confrère, Nicolas APPERT avait condensé le résultat enthousiaste de ses expériences.

A cette époque, Nantes, grand centre de navigation, avait fourni d’importantes quantités de vivres aux navires long-courriers et les Armateurs se préoccupaient d’embarquer, pour les navigations lointaines, avec des barils de lard fumé et de bœuf salé, les sardines pressées que fabriquaient séculairement les petits ateliers artisanaux da côtes de Bretagne et de Vendée.

C`est ce qui avait amené Joseph COLIN à rechercher dans quelles conditions on pourrait assurer la conservation des sardines et voici comment les sardines “conservées” par lui portèrent pendant longtemps le nom de sardines “confites” en raison de la qualité de leur inventeur.

Dès 1823, dans une cour de la rue Santeuil, derrière l’actuel Hôtel des Colonies, et ensuite place du Change, il établit ses premières Confiseries de Sardines en plein cœur de la Ville.

MILLET s’installe lui-même dans la cour e l´Hôtel du Commerce et s’associe, au grand étonnement de ses concitoyens., avec un nommé Laurent CHEREAU, pour un capital de 40.000 Frs, jugé considérable à l´époque eu égard surtout à la fabrication aléatoire qu`il s`agissait de financer.

Ils ont des imitateurs, et même si nombreux, que le public nantais se plaint de odeurs incommodes de ces Friteries de poissons, d’autant plus que c’est au moment des plus grandes chaleurs que s`opère le travail.

L’affaire est portée du Conseil d’Hygiène devant le Ministre que la soumet au Comité Consultatif des Artes et Manufactures: la préparation de sardines au beurre et à l’huile sera rangée dans la 2ème  classe des établissements insalubres et incommodes ! …

La fermeture de l’établissement MILLET et CHEREAU est prononcée par le Préfet en 1836 à la suite d’une procédure administrative et les Industriels transportent leur établissement dans le faubourg de la Ville-en-Bois, hors de l’agglomération nantaise ou déjà, en 1833, s est fond la troisième usine de conserve, la Maison LEYDIC et BERTRAND qui devait le 9 Juillet 1839, par suite du retrait de BERTRAND et de L`acquisition de Charles-Henri PHILIPPE et de Henri CANAUD devenir l’embryon de la future Maison PHILIPPE & CANAUD.

Mais cette classification d’insalubrité des Usinas de Conserves et leur refoulement dans la péripherie des villes devaient amener une transformation notable de cette Industrie.

La Révolution de 1830 et la chute de Charles X, en éloignant de la Mairie de Nantes M. Louis LEVESQUE, l`armateur bien connu, l`incitait à donner un nouveau développement à une usine de Conserves que lui-même avait fondée.

Num modesto laboratório de confeitaria da rue du Moulin, que até ao bombardeamento de Nantes, em 16 de setembro de 1943, era ocupado pelas cozinhas do restaurante DECRE, Joseph COLIN dedicava há muito tempo o seu tempo livre a estudar a obra em que o seu colega Nicolas APPERT condensava os resultados entusiásticos das suas experiências.

Naquela época, Nantes, grande centro de navegação, fornecia grandes quantidades de alimentos aos navios de longo curso e os armadores preocupavam-se em levar para bordo, para viagens distantes, barris de toucinho fumado e de carne de vaca salgada, as sardinhas prensadas que eram fabricadas há séculos nas pequenas oficinas artesanais das costas da Bretanha e da Vendeia.

Foi isto que levou Joseph COLIN a investigar as condições de conservação das sardinhas, e foi assim que as sardinhas “conservadas” por ele passaram a ser conhecidas durante muito tempo como sardinhas “confitadas”, devido à qualidade do seu inventor.

Já em 1823, num pátio da rue Santeuil, por detrás do atual Hôtel des Colonies, e depois na Place du Change, Colin instala a sua primeira confeitaria de sardinhas em pleno coração da cidade.

MILLET instala-se ele próprio no pátio do Hotel do Comércio e, para grande espanto dos seus concidadãos, associa-se a um homem chamado Laurent CHEREAU, com um capital de 40.000 Frs, considerado considerável na altura, sobretudo tendo em conta a produção aleatória a financiar.

Os seus imitadores eram tantos que o público de Nantes se queixava dos odores desagradáveis destas Fritadeiras de peixe, tanto mais que era durante o tempo mais quente que o trabalho era efectuado.

O Conselho de Higiene remeteu o assunto para o Ministro, que o remeteu para o Comité Consultivo das Artes e Ofícios: a preparação de sardinhas em manteiga e azeite seria classificada como um estabelecimento insalubre e incómodo de 2ª classe!

O prefeito ordenou o encerramento da fábrica MILLET et CHEREAU em 1836, na sequência de um processo administrativo, e os industriais transferiram a sua fábrica para os arredores de Ville-en-Bois, fora do aglomerado de Nantes. Em 1833, foi fundada a terceira fábrica de conservas, a Maison LEYDIC et BERTRAND, que, em 9 de julho de 1839, na sequência da retirada da BERTRAND e da aquisição de Charles-Henri PHILIPPE e Henri CANAUD, se tornaria o embrião da futura Maison PHILIPPE & CANAUD.

No entanto, a classificação das fábricas de conservas como insalubres e a sua deslocalização para a periferia das cidades conduziram a uma transformação significativa do sector.

A Revolução de 1830 e a queda de Charles X, ao afastar da Câmara Municipal de Nantes o Sr. Louis LEVESQUE, conhecido aristocrata, encorajaram-no a dar um novo desenvolvimento a uma fábrica de conservas que ele próprio tinha fundado.

  1.  

Jusqu’alors le poisson était amené de la Côte, du Croisic à Nantes, par de légers et rapides voiturins, avec un ou deux relais fournis par de vigoureux petits bidets bretons.*

* Le bidet breton est un type de bidet, petit cheval élevé en Bretagne. Caractérisé par sa capacité à se déplacer à l’amble, élevé pour sa force de travail, le bidet est présent dès le ve siècle. Au Moyen Âge, il est peut-être croisé avec des chevaux orientaux ramenés par la maison de Rohan. Très répandu en Bretagne jusqu’au milieu du xixe siècle, il sert à tous les travaux qui demandent un cheval de peu de valeur. Les haras nationaux français luttent contre cet élevage. Les transports se modernisent au xixe siècle, rendant le cheval de trait plus recherché. Le bidet breton disparaît à l’orée du xxe siècle.

https://fr.wikipedia.org/wiki/Bidet_breton

  1. L. LEVESQUE, le, premier, eut l’idée d’installer la friterie de poissons sur les lieux de pêche et bientôt des usines se créèrent sur divers points de la côte de Bretagne : à Port-Louis et à Concarneau ou la Maison PHILIPPE & CANAUD fondait sa première usine; à Douarnenez ou était installée la souche de la dynastie nombreuse des CHANCERELLE.

Parallèlement, d’autres Maisons s’étaient créées sur les côtes de Vendée et de Charente:

CAMUS, à La Rochelle (1825)

Philippe SCHNELLE à, La Rochelle (1827) qui devint successivement: CHATELIN Frères, puis CHATELIN et BASSET,

RODEL, à Bordeaux (1824),

J. CONEAU, au Mans (1829) qui en 1839 devint la Maison PELLIER Frères,

GILLET, à Kerneven (1834) dont M. OUZILLE devient l’associé, en 1844,

Joseph PENEAU, la Ville-en-Bois (1849),

AMIEUX et CARRAUD, à  Nantes (1851), Maison devenue, en 1870 AMIEUX Frères,

TERTRAIS & BALLEREAU à Vertou (1853),

Louis LEVEQSUE, à Nantes (1854).

Quatre faits économiques presque concommittents devaient concourir à donner aux conserves nantaises un rapide et prodigieux développement.

En 1849, la découverte des filons miniers du Klondyke, le “gold rush”, drainait tout un monde en Californie et créait une nouvelle catégorie de consommateurs, richement pourvus de pépites d’or et très mal pourvus de vivres, pour qui la question du ravitaillement devenait primordiale, et très accessoire celle du prix dont on le payait. La guerre de Sécession faisait, pour la première fois, entrer les conserves dans les préoccupations des Intendances qui se les arrachaient comme des “vivres de campagne” sans rivales.

La création du réseau Européen de chemin de fer étendait en quelques années l’aire de pénétration commerciale du nouveau produit jusque aux confins de l`Asie et les grandes Expositions nationales et internationales, en mois de 50 ans, lui conquéraient un marché mondial.

En mois d’un demi-siècle, la production annuelle avait passé d`un bond de 4 à 5 millions à 30 millions de bottes.

Évidemment, on était loin alors de prévoir l`ordre de grandeur de la production américaine d`avant-guerre qui atteignait à elle seule 199.000.000 de caisses d’une valeur d’environ 627.000.000 de dollars.

Production gigantesque à côté de laquelle la France faisait un peu figure lilliputienne de vieille dame, avec sa production de 5.000.000 de caisses d’une valeur approximative d’un milliard 1/2 de nos francs d’avant 1936.

Até então, o peixe era trazido da costa, de Le Croisic a Nantes, em carroças ligeiras e rápidas, com um ou dois revezamentos assegurados por vigorosos pequenos “Bidet breton”*.

*Pequeno cavalo
O bidet breton é um pequeno cavalo criado na Bretanha. Caracterizado pela sua capacidade de deslocação a passo e criado pela sua força de trabalho, o bidet existe desde o século V. Na Idade Média, terá sido cruzado com cavalos orientais trazidos pela Casa de Rohan. Muito utilizados na Bretanha até meados do século XIX, os bidets eram utilizados para todos os trabalhos que exigiam um cavalo de pouco valor. As coudelarias nacionais francesas lutaram contra esta criação. Os transportes modernizaram-se no século XIX, tornando o cavalo de tração mais procurado. O bidet bretão desapareceu no início do século XX.

https://fr.wikipedia.org/wiki/Bidet_breton

O Sr. L. LEVESQUE foi o primeiro a ter a ideia de instalar fábricas de fritura de peixe nos bancos de pesca e, em breve, surgiram fábricas ao longo de toda a costa bretã: em Port-Louis e Concarneau, onde a PHILIPPE & CANAUD fundou a sua primeira fábrica; em Douarnenez, onde foi plantada a semente da numerosa dinastia CHANCERELLE.

Simultaneamente, outras empresas estabeleceram-se nas costas da Vendée e da Charente:

CAMUS, em La Rochelle (1825)

Philippe SCHNELLE, em La Rochelle (1827), que se tornou sucessivamente CHATELIN Frères, depois CHATELIN e BASSET,

RODEL, em Bordéus (1824),

J. CONEAU, em Le Mans (1829), que em 1839 passou a PELLIER Frères,

GILLET, em Kerneven (1834), de que o Sr. OUZILLE se tornou sócio em 1844,

Joseph PENEAU, la Ville-en-Bois (1849),

AMIEUX et CARRAUD, em Nantes (1851), que se tornou AMIEUX Frères em 1870,

TERTRAIS & BALLEREAU, em Vertou (1853),

Louis LEVEQSUE, em Nantes (1854).

Quatro acontecimentos económicos quase concomitantes contribuíram para o desenvolvimento rápido e prodigioso das conservas em Nantes.

Em 1849, a descoberta da corrida ao ouro de Klondyke trouxe um mundo totalmente novo à Califórnia e criou uma nova categoria de consumidores, ricamente dotados de pepitas de ouro mas muito mal abastecidos de alimentos, para os quais a questão dos abastecimentos se tornou primordial e a questão de quanto pagar por eles muito secundária. Pela primeira vez, a guerra civil americana chamou a atenção das Intendências para os produtos enlatados, que os adquiriram como “comida de campo” sem igual.

Em poucos anos, a criação da rede ferroviária europeia alargou a penetração comercial do novo produto até aos confins da Ásia e, em menos de 50 anos, as grandes exposições nacionais e internacionais conquistaram-lhe um mercado mundial.

Em menos de meio século, a produção anual passou de 4 a 5 milhões para 30 milhões de caixas.

É claro que isto está muito longe da escala da produção americana do pré-guerra, que só por si ascendia a 199.000.000 de caixas no valor de cerca de 627.000.000 de dólares.

Esta produção gigantesca faz com que a França pareça uma velha senhora liliputiana, com a sua produção de 5 milhões de caixas no valor de cerca de mil e quinhentos milhões dos nossos francos pré 1936.

Le long des côtes de l’Océan, la Conserve de poissons cont1nuait à faire tache d’huile, s’implantant au fond du golfe de Gascogne, sur la Côte Basque, ou elle devait, au début du XXème siècle, connaitre une si brillante fortune : — gagnant les côtes nord de l’Espagne, puis la côtes occidentales et celles du Portugal ou un Français y implanta cette Industrie qui devait devenir une des ressources primordiales de la Lusitanie.

En 1851, Raymond CHEVALLIER-APPERT reprenant les travaux d’APPERT, dont il était le successeur, perfectionna le procédé de stérilisation par l’invention de l`autoclave et du manomètre spécial dont le brevet dated de 1852.

Depuis cette date, à quelques améliorations d`outillage près, et du moins jusque dans les années paseés,  le mode d’ exploitation d l’Industrie des Conserves de Poissons ne devait pas sensiblement évoluer.

Cette croissance rapide, quasi-foudroyante, suivie de cette stabilisation, constitue justement la caractéristique sociale , je serais tenté de dire la maladie sociale, de cette Industrie qu’un certain nombre grands patrons, animés d`un très bel esprit progressif se sont efforcés, depuis quelques années, d’adapter résolument aux nécessités d’une époque qu’ elle avait devancée d’un bond inouï, mais dont le reflux à son tour risquait de la submerger.

lI. LÁ PECHE DE 1850 À 1935

D’une façon générale, nous pouvons dire que, de 1834 à 1875, le rendement de la pêche fut satisfaisant.

Si, en certaines années comme en 1841, la pêche de las sardine produisit un apport formidable, cette abondance de poissons ‘avait pas pour résultat d’effondrer le marché, car elle était équilibrée par a création constantes de nouvelles usines de conserves.

D`ailleurs, un rythme mystérieux et bienfaisant semblai présider aux caprices de Neptune: — De 1869 à 1872 on peut dire que régulièrement, la pèche fut forte pendant trois années, faible pendant deux autres ey moyenne pendant huit ans.

Seule, l`année 1867 fut marquée par une trop grande abondance : -le ouvre l`ère des  périodes de “crise” et pour la première fois, gênés par leurs stocks considérables les industriels durent envisager, comme seul remède à la trop grand abondance des richesses de la mer, la limitation de la production. Politique nécessaire peut-être, néanmoins profondément regrettable, car, continuée pendant de longues années, reprise ensuite par les pêcheurs, elle a été l’une des causes principales qui ont permis à nos voisins Espagnols et Portugais de nous concurrencer avec des pêches abondantes et des produite à bon marché.

Ao longo das costas oceânicas, as conservas de peixe continuam a difundir-se, estabelecendo-se no fundo do golfo da Biscaia, na costa basca, onde farão uma fortuna tão brilhante no início do século XX: – espalham-se pelas costas setentrionais de Espanha, depois pelas costas ocidentais e pelas de Portugal, onde um francês instala esta indústria que se tornará um dos principais recursos da Lusitânia.

Em 1851, Raymond CHEVALLIER-APPERT substitui APPERT, de quem é sucessor, e aperfeiçoa o processo de esterilização, inventando o autoclave e o manómetro especial, patenteado em 1852.

Desde então, com exceção de alguns melhoramentos nos instrumentos, e pelo menos até aos últimos anos, o funcionamento da indústria das conservas de peixe não sofreu alterações significativas.

Este crescimento rápido, quase relâmpago, seguido de uma estabilização, é precisamente a caraterística social – eu seria tentado a dizer a doença social – desta indústria, que um certo número de grandes patrões, animados por um excelente espírito progressista, se esforçaram, ao longo dos últimos anos, por adaptar resolutamente às necessidades de uma época que ela tinha antecipado com um salto sem precedentes, mas cujo refluxo, por sua vez, corria o risco de a submergir.

lI. A PESCA DE 1850 A 1935

De um modo geral, podemos dizer que, de 1834 a 1875, os rendimentos da pesca foram satisfatórios.

Embora em certos anos, como em 1841, a pesca da sardinha tenha produzido uma captura formidável, esta abundância de peixe não resultou num colapso do mercado, uma vez que foi equilibrada pela criação constante de novas fábricas de conservas.

Além disso, um ritmo misterioso e benéfico parecia reger os caprichos de Neptuno: — De 1869 a 1872, podemos dizer que a pesca foi regularmente forte durante três anos, fraca durante dois outros e média durante oito anos.

Só em 1867 é que a abundância foi excessiva: foi o início da era da “crise” e, pela primeira vez, os industriais, limitados pelos seus stocks consideráveis, tiveram de considerar a limitação da produção como único remédio para a abundância excessiva das riquezas do mar. Esta política pode ter sido necessária, mas foi profundamente lamentável, porque foi prosseguida durante muitos anos, depois retomada pelos pescadores, e foi uma das principais razões pelas quais os nossos vizinhos espanhóis e portugueses puderam competir connosco com as suas pescarias abundantes e produtos baratos.

En 1877, 160 usines fonctionnent sur les côtes françaises, alors que le Portugal n’en compte qu’une seule et 1 Espagne 7 ou 8;

Mais déjà, en 1886, la situation est renversée. Nos rivaux possèdent 123 usinas, dont 7O pour le Portugal, tandis que les Français, faute de pouvoir travailler avec des garanties d’écoulement suffisantes, réduisent le nombre des leurs· à Douarnenez, en 1881, il ne reste plus que 6 usines sur les 24 qui y étaient ouvertes en 1880.

Pourtant, la fin du XIXe Siècle voit une situation améliorée : –1898, 1900 et même 1901 sont de “bonnes” années qui permettent à la fois aux Industriels de fabriquer de la Conserve avec un poisson relativement bon marché, mais dont l` abondance a laissé néanmoins aux marine un rémunération suffisamment large.

Malheureusement, les stocks constitués ne trouvèrent pas un écoulement suffisamment synchronique et malgré le faible rendement de la pêche en 1902 et 1903 le poisson ne se vendit pas; le cours du mille s´ effondra de 65/70 Frs à 12 et 15 Frs. et la production qui avait été de 22 millions de Kg tomba brusquement en 1902 de 1million de caisses à 200.000 à peine .

Jusqu’en 1909, années de disette, marquées par une seule bonne campagne, celle de 1904. De 1909 à 1911, la production reste normale, puis de nouveau la sardine disparait jusqu’en 1914. La vie devient extrêmement dure dans tous les porte sardiniers et la résultat de ces années de disette est de mettre en difficulté nos fabricants vis-à-vis de leurs concurrents étrangers qui les supplantent peu à peu sur les différents marchés d’exportation.

Il est inutile de rappeler les immenses besoins que creusa la Guerra mondiale de 1914 : besoins en partie satisfaits par l’heureuse coïncidence d’une pêche abondante qui d’ailleurs se poursuivit dans les années d’après Guerre

Malheureusement, pendant ce temps, nos concurrents, moine impliquée que nous dans le conflit mondial, en profitaient à la fois pour débloquer fabrication, l’améliorer ou la créer de toute pièce et s’implanter à la faveur événements sur les marchés dont ils avaient été jusque-là exclus.

L`année 1920 marque le début de cette crise profonde.

En 1925, nos voisins espagnols et portugais comptent 300 usine en activité contre 170 au plus la Côte française de Saint-Jean de Luz à Camaret. – Notre production est tombée de 22 millions de Kg en 1901 à 8 ou 9 millions de Kg que la production portugaise seule dépasse 40.000.000 Kg :

Em 1877, 160 fábricas estavam a funcionar na costa francesa, enquanto Portugal tinha apenas uma e a Espanha 7 ou 8;

Mas em 1886, a situação inverteu-se. Os nossos rivais dispõem de 123 fábricas, das quais 70 em Portugal, enquanto os franceses, incapazes de trabalhar com garantias de venda suficientes, reduzem o número das suas fábricas. Em Douarnenez, em 1881, restam apenas 6 fábricas das 24 que tinham sido abertas em 1880.

No entanto, o final do século XIX registou uma melhoria da situação: 1898, 1900 e mesmo 1901 foram anos “bons” que permitiram aos industriais fabricar conservas de peixe a partir de peixes relativamente baratos, mas cuja abundância deixava, no entanto, aos marinheiros um mercado suficientemente vasto.

Infelizmente, as existências acumuladas não puderam ser escoadas de forma suficientemente sincronizada e, apesar dos baixos rendimentos da pesca em 1902 e 1903, o peixe não se vendeu; o preço por milheiro baixou de 65/70 Frs para 12 e 15 Frs, e a produção, que tinha sido de 22 milhões de kg, diminuiu fortemente em 1902, passando de 1 milhão de caixas para apenas 200.000.

Até 1909, anos de penúria, marcados por uma única boa campanha, a de 1904. De 1909 a 1911, a produção manteve-se normal, mas depois a sardinha voltou a desaparecer até 1914. A vida tornou-se extremamente difícil em todos os portos de sardinha, e o resultado destes anos de escassez foi colocar os nossos fabricantes em desvantagem em relação aos seus concorrentes estrangeiros, que os foram gradualmente suplantando nos vários mercados de exportação.

Não é necessário recordar as imensas necessidades criadas pela guerra mundial de 1914: essas necessidades foram parcialmente satisfeitas pela feliz coincidência de uma pesca abundante, que continuou nos anos do pós-guerra.

Infelizmente, entretanto, os nossos concorrentes, que não estavam tão envolvidos no conflito mundial como nós, aproveitaram a situação para desbloquear o fabrico, melhorar ou criar novas instalações de produção e para ganhar uma posição em mercados dos quais tinham sido excluídos até então.

O ano de 1920 marcou o início desta crise profunda.

Em 1925, os nossos vizinhos espanhóis e portugueses tinham 300 fábricas em funcionamento, contra 170 na costa francesa, de Saint-Jean de Luz a Camaret. – A nossa produção tinha passado de 22 milhões de kg em 1901 para 8 ou 9 milhões de kg, enquanto a produção portuguesa ultrapassava, por si só, os 40 000 000 kg:

Résultats obtenus grâce aux circonstances évidement, mais aussi, il faut bien le reconnaître, grâce à une amélioration vigoureuse, intelligente, logique de leurs procédés modernes de travail et aussi grâce à la concentration verticale de leur industrie. Nous signalerons simplement pour mémoire leurs méthodes de pêche qui ont fait dans le passé l’Object de débats trop passionnés entre Pêcheurs et Conserveurs pour que nous voulions le rouvrir ici. Nous ne pouvons cependant manquer de rappeler que la Conserverie française sur le marché international, le redressement dans l`après-guerre ne saurait être obtenus sans un vigoureux, conjoint et solidaire effort, de la Pêche et de la Conserverie.

III. L’INDUSTRIE IMPORTATION ET EXP0RTATION

Sans ouvrir une vaste parenthèse économique qui nous entrainerait trop loin, nous rappellerons seulement qu`en 1883 notre exportation atteignait la somme de 30 millions de francs or. – Il est douloureux de mettre en parallèle nos exportations de 1925 avec le chiffre de 49 millions de quintaux de poissons valant seulement 46 millions de francs dépréciés d`après-guerre.

Nous sommes loin de la situation de 1902 où notre exportation atteignait le trois quarts et même les 4/5es de la production française…
Aujourd`hui, même nous avons perdu du terrain sur la situation de 1932 ou, sur une production de 8 à 9 millions de Kg, 7 millions partirent à l`exportation.

Sur le marché intérieure, qui ne sait les batailles qu`il fallut livrer pour mettre à l`abri de remparts de papier de notre industrie vulnérable, sans cesse assaillie par les produits espagnols, portugais er marocains.

Déjà en 1929 lors de la Semaine du Poisson tenue à Dieppe, le regretté Président général, du Syndicat National, M. Pierre LEMY, soulignait la gravité de la crise en comparant, d`une part, les quantités de Sardines françaises exportées depuis 1901 jusque à la Guerre, avec celles exportées de 1919 à 1929 et avec les quantités de Sardines étrangères importées de 1919 à 1929 et avec les quantités de Sardines étrangères importées en France pendant le mêmes périodes.

Estes resultados foram alcançados graças às circunstâncias, evidentemente, mas também, há que dizê-lo, graças a uma melhoria vigorosa, inteligente e lógica dos seus métodos de trabalho modernos e também graças à concentração vertical da sua indústria. Limitar-nos-emos a mencionar, para que fique registado, os seus métodos de pesca, que no passado foram objeto de debates demasiado acesos entre pescadores e produtores de conservas para que queiramos reabri-los aqui. No entanto, não podemos deixar de sublinhar que a posição da indústria conserveira francesa no mercado internacional e a sua recuperação no pós-guerra não poderiam ser alcançadas sem um esforço vigoroso, conjunto e unido dos sectores da pesca e da indústria conserveira.

III. A INDÚSTRIA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

Sem entrar em demasiados pormenores económicos, recordamos apenas que, em 1883, as nossas exportações ascendiam a 30 milhões de francos-ouro. – É doloroso comparar as nossas exportações de 1925 com a cifra de 49 milhões de quintais de peixe que valem apenas 46 milhões de francos desvalorizados no pós-guerra.

Estamos muito longe da situação de 1902, quando as nossas exportações representavam três quartos e mesmo 4/5 da produção francesa…

Atualmente, perdemos mesmo terreno em relação à situação de 1932, quando, de uma produção de 8 a 9 milhões de kg, 7 milhões se destinavam à exportação.

No mercado interno, quem não conhece as batalhas que tiveram de ser travadas para proteger as muralhas de papel da nossa vulnerável indústria, constantemente atacada por produtos espanhóis, portugueses e marroquinos?

Já em 1929, na Semaine du Poisson, realizada em Dieppe, o falecido presidente geral do Syndicat National, Pierre Lemy, sublinhou a gravidade da crise, comparando as quantidades de sardinhas francesas exportadas de 1901 até à guerra com as exportadas de 1919 a 1929 e com as quantidades de sardinhas estrangeiras importadas em França durante o mesmo período.

Années – Commerce spécial Exportation – Quintaux métriques Importation

1901 – 96.917 – 14.176
1902 – 99.627 – 21.445
1903 – 63.820 – 54.378
1904 -77.955 – 71.370
1905 – 91.848 – 59.166
1906 – 57.920 – 77.023
1907 – 46.457 – 80.196
1908 – 54.382 – 88.720
1909 – 59.109 – 61.748
1910 – 57.464 – 47.969
1911 – 48.503 – 85.396
1912 – 37.586 – 105.461
1913 – 43.921 – 100.664


1919 – 29.126 – 194.731
1920 – 40.349 – 139.051
1921- 26.001 – 159.865
1922 – 26.294 – 146.562
1923 – 34.761 – 228.172
1924 – 45.623 – 134.118
1925 – 39.282 – 136.125
1926 – 41.504 – 105.317
1927 – 47.995 – 107.816
1928 – 50.941 – 178.422

Et le Président LEMY concluait :

“Comme on le voit, l’exportation des Conserves de Sardines françaises qui s` élevait à 96.917 quintaux en 1901 et 99.627 en 1902, est tombée à 50.941 quintaux en 1928, alors que les quantités de sardines importés en France, qui ne pesaient que  14.176 quintaux en 1901, pesaient 178.422 quintaux en 1928. C’est à dire que l`exportation française est presque moitié moins importante qu’en 1902 (exactement 5 %), alors que l`importation est maintenant douze fois plus forte qu`au commencement du siècle.

Si l`on tient compte que depuis 28 ans, la consommation de L`ensemble des articles d`alimentation a crû assez sensiblement sur de marché mondial, on peut dire que si notre exportation de conserves de sardines avait la même importante relative qu’en 19o1, elle serait au mois plus forte qu`elle n`est alors que l`importation de sardines étrangères est relativement huit fois plus importante qu`alors. Il en faut pas perde de vu que, sur certaines marchés importants, tels que les Etats-Unis ou les changements de courants sont plus rapide que dans l`ensemble, la diminution a été beaucoup plus forte que la moyenne : ce qui est un indice fort inquiétant pour l`avenir.

De ce coup d`œil rétrospectif sur le vicissitudes sur la pêche et l`industrie des conserves de sardines, il ne faudrait pas cependant recueillir une impression pessimiste et découragée, car, là encore, notre race a su faire face er suppléer, avec une courageuse ingéniosité, aux déficiences de sa préparation.

Anos – Comércio especial Exportações – Quintal métrico Importações

1901 – 96.917 – 14.176
1902 – 99.627 – 21.445
1903 – 63.820 – 54.378
1904 -77.955 – 71.370
1905 – 91.848 – 59.166
1906 – 57.920 – 77.023
1907 – 46.457 – 80.196
1908 – 54.382 – 88.720
1909 – 59.109 – 61.748
1910 – 57.464 – 47.969
1911 – 48.503 – 85.396
1912 – 37.586 – 105.461
1913 – 43.921 – 100.664


1919 – 29.126 – 194.731
1920 – 40.349 – 139.051
1921- 26.001 – 159.865
1922 – 26.294 – 146.562
1923 – 34.761 – 228.172
1924 – 45.623 – 134.118
1925 – 39.282 – 136.125
1926 – 41.504 – 105.317
1927 – 47.995 – 107.816
1928 – 50.941 – 178.422

E o Presidente Lemy concluiu:

“Como se vê, a exportação de sardinhas enlatadas francesas, que era de 96.917 quintais em 1901 e 99.627 em 1902, baixou para 50.941 quintais em 1928, enquanto as quantidades de sardinhas importadas em França, que pesavam apenas 14.176 quintais em 1901, pesavam 178.422 quintais em 1928. Por outras palavras, as exportações francesas são quase metade do que eram em 1902 (exatamente 5%), enquanto as importações são agora doze vezes mais elevadas do que no início do século. NOTA :1 quintal = a 100 quilogramas)

Se tivermos em conta que, durante os últimos 28 anos, o consumo de todos os géneros alimentícios aumentou de forma bastante significativa no mercado mundial, podemos dizer que, se as nossas exportações de conservas de sardinha tivessem a mesma importância relativa que em 1901, seriam pelo menos um mês mais elevadas do que são, enquanto as importações de sardinhas estrangeiras são relativamente oito vezes mais elevadas do que eram então. Não devemos perder de vista o facto de que em certos mercados importantes, como os Estados Unidos, onde as mudanças de correntes são mais rápidas do que no resto do mundo, a queda foi muito superior à média, o que constitui um sinal muito preocupante para o futuro.

Este é um sinal muito preocupante para o futuro.

Este olhar retrospetivo sobre as vicissitudes da pesca e da indústria conserveira da sardinha não deve, no entanto, deixar-nos uma impressão pessimista e desanimada, porque mais uma vez a nossa raça soube enfrentar e compensar, com um engenho corajoso, as deficiências da sua preparação.

C’est à la période de disette qui va de 1902 à 1909 et surtout, grâce à l`introduction de l’emploi de la sertisseuse, que l’on doit le développement prodigieux des conserves de THON, sans parler des conserve de MAQUEREAEUX et d’autres petits poissons.

Ce premier succès fut définitif. L`année suivant, « l `Avenir » eut un compagnon, un autre en 1908, deux en 1910, trois en 1911.

A certaines jour, la flottille thonière française a dépassé 900 unités et le tonnage de pêche a dépassé 10 millions de Kg.

Si la situation est sévère, elle n`est donc pas désespère et il est permis de penser qu`une organisation rationnelle des problèmes de la mer examinés et poursuivis conjointement par les trois groupes associés de la Pêche, de la Conserverie et du Mareyage, unis, dans le cadre interprofessionnel, par des Organismes corporatifs animés d`une volonté disciplinée, permettra de réaliser l`ordre nouveu auquel le sort de notre industrie, aussi bien que celui de toute la population maritime de la côte, est lié.

Car, ne l`oublions pas, de problème de la Pêche côtière est, au même titre que celui de l`agriculture, un des plus graves problèmes français de l`heure actuelle.

Rien que pour la pêche à la sardine, 1388 bateaux totalisant environ 12.500 hommes d` équipage vivent de cette pêche ; — 800 thoniers et 7.000 pêcheurs vivent de la leur. Si l`on calcule que le nombre de membres de chaque famille est en moyenne de 5 à 6, et si l`on ajoute aux familles des marins celle des manouvres ouvrières boitiers, ouvrières d`usine vivant directement de L`industrie de la pêche, il n`est pas exagéré de chiffrer à 100.000 le nombre de personnes dépendant directement de la pêche côtière et de son utilisation par la conserve. Encore faudrait-il ajouter, pour être exact toutes les industries gravitent autour de la pêche : la construction de bateaux, leur aménagement, leur gréement, le commerce de la rogue, les industries de fer-blanc et de la boite métallique, les transporteurs, la Banque et les Établissements de crédit, le personnel de Bureau, les Commerces de l`alimentation et du vêtement, etc…. Nous pensons ne pas être loin de la vérité, en chiffrant à 200.000 le nombre de personés vivant plus ou moins directement de l`industrie de cette pêche presque exclusivement, ou du mois principalement, conditionnée para la conserve.

Foi durante o período de escassez alimentar de 1902 a 1909, e sobretudo graças à introdução das cravadeiras, que se deve o desenvolvimento prodigioso das conservas de atum, para não falar das conservas de cavala e de outros peixes pequenos.

Este primeiro sucesso foi definitivo. No ano seguinte, o “l `Avenir ” teve um companheiro, outro em 1908, dois em 1910 e três em 1911.

Até à data, a frota atuneira francesa ultrapassa os 900 navios e a tonelagem de pesca ultrapassa os 10 milhões de kg.

Embora a situação seja grave, não é desesperada, e é razoável acreditar que uma organização racional dos problemas do mar, examinada e prosseguida conjuntamente pelos três grupos associados das indústrias da pesca, das conservas e dos mariscos, unidos, no âmbito interprofissional, por órgãos sociais animados por uma vontade disciplinada, permitirá alcançar a nova ordem à qual está ligado o destino da nossa indústria, bem como o de toda a população marítima do litoral.

Não esqueçamos que o problema da pesca costeira é, tal como o da agricultura, um dos mais graves problemas que a França enfrenta atualmente.

Só na pesca da sardinha, 1.388 barcos com uma tripulação total de cerca de 12.500 pessoas vivem desta pesca; 800 atuneiros e 7.000 pescadores vivem da sua pesca. Se calcularmos que o número de membros de cada família é, em média, de 5 a 6, e se acrescentarmos às famílias dos marinheiros as dos trabalhadores manuais e dos operários que vivem diretamente da indústria da pesca, não é exagerado estimar em 100.000 o número de pessoas diretamente dependentes da pesca costeira e da sua utilização para conservas. Para sermos exactos, deveríamos acrescentar todas as indústrias que giram em torno da pesca: construção de barcos, equipamento, armamento, comércio de ovas, indústrias de folha de Flandres e de latas de metal, transportadores, bancos e instituições de crédito, pessoal de escritório, comércio de produtos alimentares e de vestuário, etc. …. Pensamos que não estamos longe de estimar que 200 000 pessoas vivem mais ou menos diretamente da indústria da pesca, que é quase exclusivamente, ou pelo menos principalmente, embalada para enlatamento.

Et cette constatation nous amènera à relever un fait démographique qui, à notre avis, n`a pas été jusque `à ce jour suffisamment évoqué et étudié.

Lorsqu`il y a un siècle, l`industrie de la Conserve prit naissance, la population de la côte était d`une très faible densité et, en fait, se rattachait dans son ensemble davantage au cycle rural qu`au cycle maritime.
Les pêcheurs n`utilisaient que des barque de faible tonnage pour une pêche strictement côtière dont les produits ne pénétraient pas à l`intérieur de s pays et ne trouvaient dans l`industrie toute rudimentaire de la Sardine pressée et salée qu`un débouche assez limité.

De 1840 à 1880, on peut estimer à 70.000 le nombre de Pêcheurs ou membres des familles de pêcheurs ayant passé de l`économie rural à l`économie maritime et s`étant fixée définitivement sur le côté pour y vivre de la mer. Il y a eu un exode très certain de l`arrière-pays vers le littoral.

Alors que de 1830 à 1906, la population de la France augmentait à peine d`un tiers, celle de certains petits ports côtières a quadruplé et même quintuplé.

En 1830, Douarnenez compte à peine deux mille habitants, une seule école primaire et elle reste jusqu`en1875 tributaire de PLOARE ; – en 1906, la population dépasse 13.000 âmes et encore, pendant de tempos, les Douarnenistes ont-ils fondé les colonies bretonnes aux Sables d`Olonne, au Portugal et en Tunisie.

Encore, n`est-ce là qu`une partie de l`accroissement de la population douarneniste puisque le petit hameau de Tréboul voit aux mêmes époques une population de 5.000 habitants se grouper autour de usines.

Guilvinec, et bien, d`autres minuscules petits ports, passent de 500 habitants à 2.000 et 3.000, dès qu`une ou deux usines sont venues y réaliser le phénomène de la cristallisation.

N`oublions pas Concarneau réduit, il y a 100 ans, à sa pittoresque ville close. En 1860, la population atteignait déjà 2.200 habitants ; en 1880, elle en comptait 5.000 et aujourd`hui ce chiffre est largement dépassé.

Peut-être le malaise actuel tient-il à ce que les mouvements de population se prolongent plus longtemps que les évènements économiques qui les ont provoqués ? … Peut-être y aurait-il avantage à ce qu`une certaine partie de l`ancienne population terrienne devenue côtière cherche à nouveau dans le cycle de l`économie rurale le salaire que, momentanément, les industrie de la mer ne lui fournissent plus avec une régularité suffisant ?… Dans ce sens d`ailleurs, il faut signaler la naissance et le développement prodigieux de la Conserverie de légumes, viandes et fruits et le développement corrélatif d`une agriculture spécialisée qui, dans l `arrière-pays immédiat de la côte bretonne, est venu doubler la matière de l`activité industrielle et commerciale des usines jadis spécialisées dans de poisson.

E esta observação leva-nos a assinalar um facto demográfico que, em nossa opinião, não foi suficientemente discutido e estudado até à data.

Quando a indústria conserveira começou, há um século, a densidade populacional no litoral era muito baixa e, de facto, toda a população era mais rural do que marítima.

Os pescadores utilizavam apenas pequenas embarcações para a pesca estritamente costeira, cujos produtos não penetravam no interior do país e apenas encontravam um escoamento bastante limitado na rudimentar indústria da sardinha prensada e salgada.

Entre 1840 e 1880, estima-se que cerca de 70.000 pescadores ou membros de famílias de pescadores tenham passado da economia rural para a economia marítima e se tenham fixado definitivamente no litoral para viver do mar. O êxodo do interior para o litoral é evidente.

Entre 1830 e 1906, a população de França aumentou apenas um terço, enquanto a população de certos pequenos portos costeiros quadruplicou ou quintuplicou.

Em 1830, Douarnenez contava apenas com dois mil habitantes e uma única escola primária, e permaneceu dependente de PLOARE até 1875; – em 1906, a população ultrapassava as 13.000 almas, e os douarnenistas fundaram ainda colónias bretãs em Les Sables d’Olonne, em Portugal e na Tunísia.

No entanto, esta foi apenas uma parte do aumento da população de Douarnen, uma vez que a pequena aldeia de Tréboul viu reunir-se em torno das suas fábricas uma população de 5.000 habitantes na mesma altura.

Guilvinec, e muitos outros pequenos portos, passaram de 500 habitantes para 2.000 e 3.000, assim que uma ou duas fábricas vieram realizar o fenómeno da cristalização.

Há 100 anos, Concarneau era pouco mais do que uma pitoresca cidade murada. Em 1860, a população era já de 2.200 habitantes; em 1880, era de 5.000 e, atualmente, esse número é bastante superior.

Talvez o mal-estar atual se deva ao facto de os movimentos populacionais durarem mais tempo do que os acontecimentos económicos que os desencadearam… Talvez fosse vantajoso que uma certa parte da antiga população terrestre que se tornou costeira voltasse a procurar no ciclo económico rural os rendimentos que, de momento, as indústrias marítimas já não proporcionam com suficiente regularidade….

A este respeito, é de referir o nascimento e o desenvolvimento prodigioso da indústria de conservas de legumes, de carne e de frutas e o desenvolvimento correlativo da agricultura especializada que, no interior imediato da costa bretã, duplicou a atividade industrial e comercial das fábricas anteriormente especializadas em peixe.

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