Sociedade Peninsular de Importação e Exportação - Portimão

NOME EMPRESA / COMPANY NAME: Sociedade Peninsular de Importação e Exportação – Portimão

NOME FÁBRICA / FACTORY NAME: Fábrica Esperança 

PROPRIETÁRIO/OWNER:

FUNDAÇÃO / FOUNDED: 1 de Novembro de 1919

LABOROU EM/WORKED DURING: 1947; 1948 

ENCERRAMENTO / CLOSURE:

Nº EMPRESA IPCP/ IPCP COMPANY Nº: 60

ALVARÁ / CHARTER:

MORADA / ADDRESS: Rua Infante Sagres, Parchal, Lagoa 

CIDADE / CITY: Portimão

NO MESMO LOCAL FUNCIONOU/AT THE SAME LOCATION WORKED: Taquelim da Cruz 

OUTROS LOCAIS / OTHER PLACES:
Sociedade Peninsular de Importação e Exportação – Olhão
Sociedade Peninsular de Importação e Exportação – Portimão

TIPO / TYPE: Packers of canned fish in olive oil

FONTES / SOUCES:
– Rodrigues, 1997;
– Duarte, 2003;
– Revista de Conservas de Peixe nº25,1948;
– Arquivo do Museu de Portimão 
– A Indústria Conserveira na Construção da Malha Urbana no Algarve: Das Estruturas Produtivas à Habitação Operária (1900-1960), Armando Filipe da Costa Amaro

Sociedade Peninsular de Importação e Exportação – Portimão

Opening date 1 de Novembro de 1919

Sociedade Peninsular de Importação e Exportação – Olhão Sociedade Peninsular de Importação e Exportação – Portimão  

Texto retirado de:

A INDÚSTRIA DE CONSERVAS DE PEIXE NO ALGARVE (1865 – 1945)

Joaquim Manuel Vieira Rodrigues

Foi, ainda, durante o período de intensa exportação de conservas após o fim da I Guerra Mundial que iniciou a sua actividade, em 1 de Novembro de 1919, a Sociedade de Pescarias e Conservas, Limitada, com um capital social de vulto para a época de 200 contos. Empresa que dispunha de uma unidade de produção, em Olhão, e de uma armação de pesca. Os accionistas eram António Leite, doutor Adolfo Bravo, José Vinhas Reis e Pedro José dos Reis Viegas, respectivamente, com as quotas de 30, 10, 10 e 150 contos. A quota do sócio maioritário era representada pelos seguintes valores: um imóvel, composto de um chalet, fábrica de conservas, armazém, duas casas de residência, poço e nora e terreno adjacente. Ainda com 50 contos em dinheiro e 80 contos representados por maquinismos, ferramentas e mais utensílios existentes no referido imóvel, reputado em 20 contos, ficando, deste modo, integralmente realizada a sua quota[1].

A família Reis era, ainda, dirigente do jornal Gazeta de Olhão, pelo que não será estranho encontrarmos frequentes referências à actividade conserveira e piscatória. Infelizmente, como, alias, era comum na altura, com honrosas excepções, o periódico conheceu vida efémera, visto que a sua existência prolongar-se-ia por, apenas, quatro anos.

[1] Gazeta de Olhão, nº 19, 8/8/20, p. 4.

 A Indústria Conserveira na Construção da Malha Urbana no Algarve: Das Estruturas Produtivas à Habitação Operária (1900-1960) de Armando Filipe da Costa Amaro – Mestrado Integrado em Arquitectura – Dissertação – Évora 2020. Este documento em anexo, resulta do processo de trabalho para a localização dos edifcios industriais de produção de conservas. Na evidência de falta de trabalhos que identificassem e localizassem, corretamente, a maioria do parque industrial conserveiro, do Algarve, tornou-se premente colmatar essa lacuna. A informação compilada neste anexo é referente às fábricas, a sua localização e às diferentes empresas/proprietários, que trabalharam no mesmo edifício, ao longo do tempo. Tendo o objetivo de determinar, o surgimento e o periodo de tempo em que num determinado local funcionou uma fábrica de conservas.

DAINTY

Rolled fillets of Anchovies with capers

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