Nova Sociedade de Conservas Alimentícias La Bretagne - Cascais

NOME EMPRESA / COMPANY NAME: Nova Sociedade de Conservas Alimentícias La Bretagne

NOME FÁBRICA / FACTORY NAME:

PROPRIETÁRIO/OWNER:

FUNDAÇÃO / FOUNDED: 1918

LABOROU EM/WORKED DURING:

ENCERRAMENTO / CLOSURE: (fechada DGI 20/06/1933)

Nº EMPRESA IPCP/ IPCP COMPANY Nº: 101

ALVARÁ / CHARTER:

MORADA / ADDRESS:

CIDADE / CITY: Cascais

NO MESMO LOCAL FUNCIONOU/AT THE SAME LOCATION WORKED:

OUTROS LOCAIS / OTHER PLACES:
Nova Sociedade de Conservas Alimentícias La Bretagne – Cascais
Nova Sociedade de Conservas Alimentícias La Bretagne – Setúbal
Nova Sociedade de Conservas Alimentícias La Bretagne – Ericeira
Nova Sociedade de Conservas Alimentícias La Bretagne – Lisboa
Nova Sociedade de Conservas Alimentícias La Bretagne – Sines

TIPO / TYPE: Packers of canned fish in olive oil

FONTES / SOUCES: 

BRANDS /MARCAS:

Favorite
Flaubert
The Sport
Le Biniou
La Belle Marchande – nunca registada
Grand Chef – nunca registada
La Bretagne

22 Setembro 1920
Câmara Municipal de Cascais – Processo de obra particular para reparação de telhado de fábrica de conservas – Fábrica de Conservas La Bretagne

in A INDÚSTRIA CONSERVEIRA EM CASCAIS DURANTE A GUERRA – Câmara Municipal de Cascais

Nas vésperas da Grande Guerra, Portugal era o primeiro produtor mundial de conservas. Em 1916 já laboravam 110 fábricas deste produto no nosso país, 54 das quais em Setúbal e 40 no Algarve. As restantes distribuíam-se sobretudo por Buarcos, Sesimbra, Espinho, Matosinhos e Peniche. Na verdade, mercê da deflagração do conflito e da necessidade de produção de alimentos menos perecíveis, esta indústria expandir-se-ia fortemente, passando de terceiro para segundo lugar no valor total das exportações portuguesas.

Cascais não foi imune a esta tendência, como o atesta o Anuário Comercial. Consequentemente, em 1915, a vila parecia contar com duas fábricas de conserva de fruta e sardinhas: a Emile Renault & Commandita e a Sociedade La Bretagne. Desaparecia, assim, a referência à unidade de Luís Apert.

Dois anos depois este periódico já não alude à Emile Renault & Commandita, apontando, todavia, a existência de uma nova unidade similar – a Chancerelle & Cascais – para além de uma fábrica de queijos de tipos estrangeiros.

Em 1918 regista-se, também, o funcionamento de outras duas unidades conserveiras de frutas e sardinhas: A Cascais e a Callé & C.ª.

Desta forma, no ano seguinte, a vila disporia supostamente de sete fábricas deste género, a saber:
A Cascais;
Avis, Ld.ª;
Bonifácio, Santos & C.ª, Ld.ª;
Callé & C.ª;
Graça & Pascoal, Ld.ª;
Sociedade de Conservas, Ld.ª.;
e Sociedade La Bretagne.

À prosperidade da guerra seguir-se-ia um período de falências, uma vez que o lucro fácil teve irremediavelmente de ceder lugar à profissionalização…

in A INDÚSTRIA CONSERVEIRA EM CASCAIS DURANTE A GUERRA – Câmara Municipal de Cascais

Scroll to Top