Sete
Sete – sardinhas portuguesas em azeite
NOME EMPRESA / COMPANY NAME: P. Martins (Paulino Martins)
NOME FÁBRICA / FACTORY NAME: Factory name unknown
PROPRIETÁRIO / OWNER: Paulino Martins
FUNDAÇÃO / FOUNDED: Unknown opening date
LABOROU EM / WORKED DURING:
ENCERRAMENTO / CLOSURE: Unknown closing date
Nº EMPRESA IPCP / IPCP COMPANY Nº:
ALVARÁ / CHARTER:
MORADA / ADDRESS: Rua de S. Julião, 7-9
CIDADE / CITY: Lisboa
NO MESMO LOCAL FUNCIONOU / AT THE SAME LOCATION WORKED:
OUTROS LOCAIS / OTHER PLACES:
TIPO / TYPE: Exporters of canned fish in olive oil
FONTES / SOUCES:
MARCAS / BRANDS:
P. Martins
P. Martins foi um armazenista/distribuidor de conservas, com sede na Rua S. Julião nº. 7 em Lisboa. Ainda hoje existe o edifício com o mesmo nº de policia, assim como os armazéns que ficavam em frente.
O seu proprietário, Paulino Martins, iniciou muito novo a sua actividade e criou marcas próprias como Açôr, Naval e Sete.
As duas primeiras marcas acabaram recentemente como propriedade de José Nero.
A Sete era uma marca utilizada em conservas menos nobres como sangacho de atum, toutiços de sardinha.
Todas as marcas do Paulino Martins eram de primeira qualidade, sendo muito exigente e grande conhecedor dos métodos de produção.
Desde o inicio da sua actividade, parte da produção foi executada na Nero e Cª, em Sesimbra, no tempo de Amadeu Henrique Nero.
Posteriormente quando produção foi transferida de Sesimbra para Matosinhos, em 1944 os negócios entre P.Martins e Nero continuaram e logo no fim da 2º. guerra mundial, por proposta de P.Martins à Nero, começou a ser fabricado bacalhau em conserva. Tudo indica que foi a primeira vez que este tipo de conserva foi produzida, pois não existem quaisquer registos anteriores.
Na fábrica construída de raiz por Amadeu Rodrigues Nero em Matosinhos em 1958, este relacionamento comercial continuou , incluindo na Nacional em Setúbal durante o período que pertenceu à Nero.
Mas a produção do P. Martins não era nem nunca foi um exclusivo da Nero, tendo comprado conservas à Pilotos & Capa do Algarve, à Estrela de Setúbal , fábrica que na altura pertencia ao Sr. José Rui.
Nos anos 90 P. Martins morreu e sua distribuidora que já estava parada, não teve continuadores, pois a sua filha e genro não se mostraram interessados em continuar.
Por ter existido sempre um bom relacionamento entre a P. Martins e a Nero, e pricipalmente porque a P.Martins não teve continuidade, José Nero/Bernardo Nero compraram as suas marcas, pois sentiram que seria um desperdício acabarem por ser esquecidas.
Paulino Martins tinha um primo, Fernando Ferreira, que trabalhava na Mercearia do Minho. O proprietário desta mercearia era de Aveiro e pretendendo regressar à sua terra natal, decidiu vender o negócio.
Quem comprou foi P.Martins, que deu sociedade ao primo e a Evaristo Fernandes, tendo transformado a Mercearia do Minho na Conserveira de Lisboa. A mesma casa que existe ainda hoje e que actualmente é da nora do Fernando Ferreira, a D. Regina e os seus filhos. O marido da D. Regina, filho de Fernando Ferreira também já morreu.
Em linhas gerais é este o percurso da P. Martins, como surge a Conserveira de Lisboa e o cruzamento com a Nero.
Sete – sardinhas portuguesas em azeite
Poster da empresa P. Martins – conservas AÇÔR & NAVAL
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