Os Açorianos e as Pescas, 500 anos de memórias - Mauricio António de Fraga & Cª

A firma “Mauricio António de Fraga & Cª“, com sede na vila das Lajes das Flores, que há mais de duas décadas era armador da pesca a baleia, na década de 40 mandou construir um edifício junto da sua fábrica baleeira que possuía no porto da Calheta, contíguo ao porto de mar das Lajes das Flores, que tomou o nome de “Casa do Peixe“.

Estava equipada com oito tanques de cimento com a capacidade de cerca de 1,70 m3 cada um, com água corrente para a necessária lavagem e respectiva salga.

A seguir ao fim da II Guerra, fundou uma empresa de pesca, mandou reconstruir e ampliar um barco de carga de nome “S. Luís”, cuja tarefa foi entregue a João Gomes de Fraga, num estaleiro improvisado no sítio da Passagem, no alto da vila. Esta ampliação visava adaptar o “S. Luís” à pesca, foi construído um convés com dois porões e uma cabine para um motor de 10 HP, que sempre que havia uma aragem era auxiliado com uma vela e que foi apelidado de “Cachalote”.

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Also in the 1940s, the Lajes das Flores-based firm Mauricio António de Fraga & Cª which owned whalers for over two decades, erected a building near its whaling factory in the port of Calheta next to the Lajes das Flores seaport.

This was named Casa do Peixe, or ‘house of fish’, and was fitted with eight cement tanks, each about 1.70 m3 in size, with running water for the necessary washing and salting.

After the end of the Second World War, the firm founded a fishing company, entrusting João Gomes de Fraga with the task of rebuilding and enlarging a cargo vessel named São Luís at a makeshift shipyard at Passagem in the upper part of the town. The idea was to use the São Luís for fishing, so a deck was built with two holds and a cabin for a ten horse power engine, whenever there was a breeze, the sail, was also used.

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