Os Açorianos e as Pescas, 500 anos de memórias - Fábrica de Conservas Santo Cristo
Fábrica de Conservas Santo Cristo
A indústria da transformação do atum aconteceu na vila da Calheta, nos anos 40 do último século. O primeiro industrial foi Américo Augusto Antunes, oriundo da vila de Machico, da ilha da Madeira, irmão de Norberto Antunes, já estabelecido nas Lajes do Pico como industrial de conserva de peixe.
Esta primeira fábrica de conserva de peixe em salmoura, laborava no local onde se encontra instalada a Esquadra da Polícia de Segurança Pública da Calheta de São Jorge.
O peixe era transportado em carros de bois do cais para a fábrica.
A fábrica “Santo Cristo” dava trabalho a dez homens e vinte mulheres. Em 1950, foi adquirida pela “Sociedade de Conservas Corretora Lda”, com sede em Ponta Delgada, que mais tarde transferiu a fábrica para um edifício construído de raiz na Faja Grande, ao lado da vila da Calheta.
Fábrica de Conservas Santo Cristo
The tuna processing industry reached the town of Calheta in the 1940s. The first factory-owner was Américo Augusto Antunes from Machico, in Madeira. He was the brother of Norberta Antunes, who was already established as a fish canner at Lajes do Pico.
This first factory conserved fish in brine, operating on the site of what is now Calheta de Sao Jorge’s police station. The fish was transported by oxcart from the quay to the cannery.
The Santo Cristo provided work for 10 men and 20 women. In 1950, it was acquired by Sociedade de Conservas Corretora Lda. of Ponta Delgada, which later transferred the factory to a new building in Faja Grande, near the town of Calheta.
in, Os Açorianos e as Pescas, 500 anos de memórias – João A. Gomes Vieira