Mariano, Martins & Cª - Fábrica 23 de Fevereiro - Trafaria

NOME EMPRESA / COMPANY NAME: Mariano, Martins & Cª

NOME FÁBRICA / FACTORY NAME: Fábrica 23 de Fevereiro

PROPRIETÁRIO / OWNER:

FUNDAÇÃO / FOUNDED:

LABOROU EM / WORKED DURING: Working in 1918

ENCERRAMENTO / CLOSURE:

Nº EMPRESA IPCP / IPCP COMPANY Nº:

ALVARÁ / CHARTER:

MORADA / ADDRESS: Avenida Marginal

CIDADE / CITY: Trafaria

NO MESMO LOCAL FUNCIONOU / AT THE SAME LOCATION WORKED:

OUTROS LOCAIS / OTHER PLACES:
Mariano, Martins & Cª – Trafaria
Mariano, Martins & Cª – Fábrica 15 de Outubro – Setúbal
Mariano, Martins & Cª – Fábrica Ermellinda – Setúbal

TIPO / TYPE: Packers of canned fish in olive oil

FONTES / SOUCES:

Também possui fábrica de conservas na Trafaria e uma frota pesqueira própria. Dona, por exemplo, dos cercos de pesca ‘Diogo Cão’ e ‘Sete amigos’. – Prof. Cláudia Rêga Santos

1914 – O urbanista Étienne de Groer assinala 4 fábricas e conservas instaladas e a laborar na Trafaria: 1 será a Mariano Martins & Cª, originariamente de Setúbal, que dispunha de um cerco americano constituído por um galeão, oito buques e um vapor, com tripulações trafarienses e pesca ao largo da Costa de Caparica, sendo frequentes conflitos com companhas de arte xávega.

BCMAH, Índice 196, Delegação Marítima da Trafaria, 3-IV-2-3 nº 12, Copiador de Correspondência (1914-1918), de 25/11/1915 a 14/06/1916 Étienne de Groer,”

Arquivo Geral da Marinha- Núcleo 196, Pasta nº 10, Anos 1941-1922 [vai até 1929] “Requerimentos Diversos- Delegação Marítima da Trafaria- Delegação Marítima do Centro” – Requerimento 29/11/1916

A firma Mariano Martins & Cª está instalada na Trafaria, num edifício junto ao Presídio (mais tarde a garagem da Empresa de Camionagem Piedense), tem frota pesqueira própria em nome da firma uma embarcação e ancoradouro) e recorre a mão de obra local e forasteira.

8 Dezembro 1916, n.º 21. Jornal d`Almada: Defensor dos Interesses do Concelho.

Na Rubrica “Pelo Concelho” destaca-se a Trafaria: “Este logar tem progredido duma maneira notável depois que para aqui vieram as industrias de conservas e pesca, a vapor. Esta temporada já o cerco da firma Mariano Martins & Companhia apanhou peixe no valor de 59 contos de réis, sendo fabricado em conserva, na fabrica que estes srs. Possuem, muito mais, pois, além deste peixe, tem vindo para a mesma fabrica doutros cercos. Isto faz com que se empregue aqui muitos operários, o que de certo modo favorece o comércio local. Consta que outras fábricas vão construir e seria bom que, a quem compete estes assuntos, diligenciasse convencer esses industriaes a construírem as suas fábricas para além da Avenida Shóre, nos terrenos denominados do Torrão, pois a existência das fábricas dentro da povoação, fará afastar a colónia balnear que será pena perder por ser já numerosa e distinta. Seria conveniente que a Câmara olhasse com atenção para esta terra, mas com a devida imparcialidade, sem se deixar influenciar por certos “meninos bonitos” que por aqui há julgando-se os sobas da mesma.”

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