Gustavo Carlos Hertitz, José Maria Lapido e João Sesinando de Freitas Junior

NOME EMPRESA / COMPANY NAME: Gustavo Carlos Hertitz, José Maria Lapido e João Sesinando de Freitas Junior

NOME FÁBRICA / FACTORY NAME: Factory name unknown

PROPRIETÁRIO / OWNER:

FUNDAÇÃO / FOUNDED: Founded 1863

LABOROU EM / WORKED DURING: With new partners in 1865

ENCERRAMENTO / CLOSURE: unknown

Nº EMPRESA IPCP / IPCP COMPANY Nº:

ALVARÁ / CHARTER:

MORADA / ADDRESS: Lado de S. Sebastião, esquina com a Praça de São Bernardo (actual Praça do Quebedo)

CIDADE / CITY: Setúbal

NO MESMO LOCAL FUNCIONOU / AT THE SAME LOCATION WORKED:

OUTROS LOCAIS / OTHER PLACES:

TIPO / TYPE: Packers of canned fish in olive oil

FONTES / SOUCES:
Arquivo Distrital de Setúbal, Fundos Notariais de Setúbal, 123/824, fl. 32v-34 in A Indústria conserveira e a evolução urbana de Setúbal – Ana Alcântara”
A Industria das conservas de peixe em Setúbal 2015

BRANDS:

Ainda dentro deste período cronológico temos referência a uma terceira fábrica. Pertenceu a Gustavo Carlos Hertitz e situava-se na Ladeira de S. Sebastião, à esquina da praça de S. Bernardo. (35) Montou-a associado com seu tio António Maria Jales, proprietário e negociante, residente em Setúbal.

A confiar nas informações de Almeida Carvalho, a fábrica teria sido estabelecida em 1860. (36) Em 1863, porém, associa-se com dois outros setubalenses, João Sesinando de Freitas Junior e José Maria Lapido(37) pois que seu tio lhe havia “manifestado o desejo de desfazer a mesma sociedade, (e) ele de bom grado anuíra àquele desejo”. O fundo social era, então, de 4.500$000 reis “em pertences e conserva fabricada”. (38) Em 13 de Março de 1865, Já João Sesinando de Freitas Júnior havia “arrematado em hasta pública a terça parte dos utensílios, conservas e mais pertences da fábrica de conservas alimentícias (. . .) pertencente à massa falida de seu filho”, terça parte que, então, vende a Herlitz e Lapido (39) que na sequência se constituem em sociedade em 29 do mesmo mês e ano (40).

São, portanto, três as fábricas que em 1861 laboravam em Setúbal: a de Feliciano António da Rocha, a de Manuel José Neto e a de Gustavo Carlos Herlitz & Cª. De resto, o Correio de Setúbal refere-se detalhadamente a estas duas unidades. (41)

in LINHAS DE EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA EM SETÚBAL

Albérico Afonso e Carlos Mouro

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