Comur - Fábrica de Conservas da Murtosa

NOME EMPRESA / COMPANY NAME: Comur – Fábrica de Conservas da Murtosa

NOME FÁBRICA / FACTORY NAME: Fábrica de Conservas da Murtosa

PROPRIETÁRIO / OWNER: grupo O Valor do Tempo

FUNDAÇÃO / FOUNDED: 1942

LABOROU EM / WORKED DURING:

ENCERRAMENTO / CLOSURE: working

Nº EMPRESA IPCP / IPCP COMPANY Nº:

ALVARÁ / CHARTER:

MORADA / ADDRESS: Fábrica de Conservas da Murtosa  – Zona Industrial da Murtosa

CIDADE / CITY: Murtosa

NO MESMO LOCAL FUNCIONOU / AT THE SAME LOCATION WORKED:

OUTROS LOCAIS / OTHER PLACES:

TIPO / TYPE: Packers of canned fish in olive oil – conservas de enguia / canned eel

FONTES / SOUCES:
www.comur.com/museu-comur/
www.comur.com

MARCAS / BRANDS:
COMUR,
BUNHEIRO,
A LA GOURMET,
TORREIRA
MURTOSA,
1942,

A Fábrica de Conservas da Comur nasceu da iniciativa industrial das mulheres da Murtosa que, há mais de 20 anos, exerciam a “indústria caseira” de conservação de peixe em molho de escabeche. Em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, Ângela da Cunha e Ana Luísa Carôla associaram-se a Manuel Ferreira, exportador de conservas, e à SOREBEL – Sociedade de Representações da Beira-Litoral, Lda. – para construírem uma fábrica no concelho da Murtosa.

Além da transformação da enguia, espécie abundante na ria de Aveiro, a Comur desejava produzir conservas de sardinha em azeite e molhos, o principal produto que era exportado para todos os continentes. Porém, por decisão administrativa do Estado Novo, através do famoso regime do “condicionamento industrial”, esta hipótese foi negada aos novos industriais da Murtosa. O Grémio de Industriais de Conservas do Norte, com sede em Matosinhos, emitiu diversos pareceres negativos sobre este assunto, recusando a entrada de um novo concorrente na produção de conservas de sardinha.

Este constrangimento legal e político foi ultrapassado com a inovação e criação de novos produtos. Em 1964, com o auxílio do técnico alemão Dietrich Lueck, a Comur introduziu em Portugal pela primeira as conservas de peixe fumadas, cujo consumo estava em crescimento na Alemanha e outros países europeus.

Depois da revolução do 25 de abril e a instauração da democracia em Portugal, a Comur foi finalmente autorizada a produzir conservas de sardinha em azeite. Mas a tradição de produzir conservas com diversas espécies de pescado e processos consolidou-se. Em 1985, a Comur produzia conservas de enguias em escabeche, filetes de cavala, lulas recheadas, “polvo de Portugal”, filetes de truta, berbigão e mexilhão. No final dos anos 90, depois da inauguração de uma nova unidade fabril em 1997, a Comur tinha 37 pessoas ao serviço, produzia 68 toneladas anuais de conservas e exportava cerca de metade da produção para a Alemanha, Estados Unidos e outros países.

A partir de 2015, com a entrada no grupo O Valor do Tempo, a Comur iniciou uma nova vida e um percurso de crescente afirmação como marca de referência na indústria conserveira nacional. Respeitando o seu legado histórico e a tradição inovadora, a marca Comur apresenta cerca de 30 variedades de conservas em embalagens originais. A recuperação da litografia deu uma nova alegria e colorido às latas que enaltecem a tradição portuguesa. A coleção “Mar Português”, inspirada nos Descobrimentos, conta a História de Portugal.

Texto amavelmente fornecido pela empresa www.comur.com

Torreira

Torreira – Sardinhas Portuguesas marinadas

Comur

Comur – Sardinhas portuguesas fumadas em azeite

Comur

Comur – filetes de cavala em azeite

Comur

Comur – enguias da Murtosa em molho de escabeche

Comur

Comur – enguias da Murtosa em molho de escabeche

Comur

Comur – filetes de cavala em óleo vegetal

Comur

Comur – filetes de truta fumados

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