Estiva de D. N. Charalampopoulos (Lagos)

 NOME EMPRESA / COMPANY NAME: Estiva de D. N. Charalampopoulos (Lagos)

NOME FÁBRICA / FACTORY NAME: Fábrica do grego Charlampopoulos

PROPRIETÁRIO/OWNER:

FUNDAÇÃO / FOUNDED:

LABOROU EM/WORKED DURING:

ENCERRAMENTO / CLOSURE:

Nº EMPRESA IPCP/ IPCP COMPANY Nº: 

ALVARÁ / CHARTER:

MORADA / ADDRESS: esquina da Travessa do Forno com a Rua 5 de Outubro.

CIDADE / CITY: Lagos

NO MESMO LOCAL FUNCIONOU/AT THE SAME LOCATION WORKED:

OUTROS LOCAIS / OTHER PLACES:

D. N. Charalampopoulos – (Matosinhos)
Estiva de D. N. Charalampopoulos – (Lagos)
D. N. Charalampopoulos (Olhão)
D. N. Charalampopoulos (Vila Real de Santo António)
D. N. Charalampopoulos  (Portimão)

TIPO / TYPE: Packers of canned fish in salt

FONTES / SOUCES: Cem anos de Indústria Conserveira em Lagos – a memória em imagens – Francisco Castelo

MARCAS / BRANDS:

Estiva de D. N. Charalampopoulos – Lagos

José Carlos Vasques referiu uma fábrica da família Parreira Cruz, situada e frente à garage Gil Vicente (que outras fontes identificam como uma Fábrica do grego Charlampopoulos), mas Pedro Parreira Cruz (neto do proprietário) informou que a “fábrica” seria uma Estiva e estava situada na esquina da Travessa do Forno com a Rua 5 de Outubro. Nos anos 50 os pios desta estiva foram levados para a nova Estiva da Fábrica da Ribeira instalada no corpo sul daquele complexo fabril, propriedade de Reinaldo Assunção [testemunho de Delmiro Barros, que participou nessa tarefa].
Uma planta existente no processo da unidade de António Maria Parreira Cruz, da 5ª Circunscrição Industrial, situa a sua Fábrica a seguir à unidade da Companhia Industrial de Conservas (que veio a integrar a unidade da empresa Algarve Exportador), numa estreita faixa de terreno entre a Estrada Nacional 120 e a Ribeira de Bensafrim.
Face ao considerável número de plantas de localização de unidades fabris naquele espaço (entre a EN120 e a Ribeira, nas proximidades do espaço que viria a ser ocupado pela Fábrica Algarve Exportador), e sabendo-se que os processos de onde foram extraídas as plantas integram correspondência das respectivas empresas, resta-nos especular se se tratavam de outras unidades pertencentes aos mesmos proprietários ou se estas unidades terão alguma vez ocupado tal zona?! Porque existindo unidades fabris dos mesmos proprietários noutras zonas da cidade, integradas na malha urbana, os proprietários poderiam ter apenas manifestado intenção de deslocar as suas unidades do casco urbano – talvez por imperativos de salubridade pública? – e por isso feito constar novas instalações nos seus processos de cadastro (?).

Existem algumas referências documentais a uma unidade fabril do grego Fandopoulos. E também existem referências orais à existência de uma fábrica ou estiva na esquina das ruas Marreiros Neto e Ferrador, localização que a imagem ilustra.
José Carlos Vasques referiu que os gregos Fandopoulos e Charlimpampoulos (Charalampampoulos) eram vizinhos na rua do Ferrador. Porém, não ficou claro, naquele depoimento, se seriam vizinhos de habitação ou se as estivas é que eram vizinhas.

In Cem anos de Indústria Conserveira em Lagos – a memória em imagens – Francisco Castelo
Fototeca Municipal de Lagos 23 de Março de 2019

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