Escriptura de ampliação de arrendamento, que D. Maria Leonor de Jesus Meneses Barreto a José Joaquim Fragoso.

Saibam os que vierem esta pública escritura de ampliação de arrendamento e obrigação, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e oitenta e seis, aos vinte e cinco dias do mês de janeiro, nesta cidade de Setúbal, rua da Praia, e casas com número duzentos vinte e quatro de policia, aonde eu tabelião vim;

Ahi estavam presentes: de uma parte D. Maria Leonor de Jesus Meneses Barreto D. Maria Leonor de Jesus Meneses Barreto, viúva, proprietária, moradora nesta casa; e de outra parte José Joaquim Fragoso, casado, negociante, morador nesta cidade, ambos meus conhecidos.

E logo pela primeira outorgante foi dito na minha presença e na das testemunhas adiante nomeadas e assinadas:

Que tendo por escritura de dezessete de abril de mil oitocentos e oitenta e quatro,  lavrada nas minhas notas, dado de arrendamento ao segundo outorgante José Joaquim Fragoso uma porção do terreno da sua propriedade denominada a “DoXXa?”, na rua da Praia, freguesia de São Julião, desta cidade, lhe amplia o mesmo arrendamento com mais dez metros de terreno na direção norte sul, a começar em um de julho deste ano, e terminando em trinta de junho de mil oitocentos e noventa e três, devendo o rendeiro pagar-lhe mais de XXXX XXX? de renda anual treze mil reis, e isto sob todas as cláusulas e condições da aludida escritura de dezessete de abril de mil oitocentos e setenta e quatro, que para todos os efeitos José Joaquim Fragoso, dá como reproduzida.

Pelo segundo outorgante José Joaquim Fragoso foi dito que aceita esta ampliação de arrendamento com as sobreditas cláusulas, as quais se obriga a cumprir.

Adiante vai colada e rubricada a estampilha de selo de quinhentos reis, devido por este contrato.

Assim o disseram, pediram e aceitaram; e sendo-lhes por mim lido, o ractificaram e XXXXXX? com as testemunhas presentes Manuel José de Aranja, solteiro, maior, proprietário, e Joaquim de Moura Magalhães, casado, XXXX? de comércio, ambos moradores nesta cidade, idôneos.

E eu Albânio Thomas da Silva a escrevi e assinei em público e raso.

Arquivo Distrital de Setúbal

Notas para atos e contratos entre vivos, 1885-12-09  a 1886-03-31

PT/ADSTB/NOT/3CNSTB/001/0055

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