Escritura da sociedade em uma fábrica de conservas alimentícias, que entre si fazem Gustavo Carlos Herlitz, sócio João Sesinando de Freitas Junior e José Maria Lapido.
1 Junho 1863
Ainda dentro deste período cronológico temos referência a uma terceira fábrica. Pertenceu a Gustavo Carlos Hertitz e situava-se na Ladeira de S. Sebastião, à esquina da praça de S. Bernardo. (35) Montou-a associado com seu tio António Maria Jales, proprietário e negociante, residente em Setúbal.
A confiar nas informações de Almeida Carvalho, a fábrica teria sido estabelecida em 1860. (36) Em 1863, porém, associa-se com dois outros setubalenses, João Sesinando de Freitas Junior e José Maria Lapido (37) pois que seu tio lhe havia “manifestado o desejo de desfazer a mesma sociedade, (e) ele de bom grado anuíra àquele desejo”. O fundo social era, então, de 4.500$000 reis “em pertences e conserva fabricada”. (38) Em 13 de Março de 1865, já João Sesinando de Freitas Júnior havia “arrematado em hasta pública a terça parte dos utensílios, conservas e mais pertences da fábrica de conservas alimentícias (. . .) pertencente à massa falida de seu filho”, terça parte que, então, vende a Herlitz e Lapido – in Linhas de Evolução da Indústria Conserveira em Setúbal – Albérico Afonso e Carlos Mouro
Arquivo Distrital de Setúbal – Fundo Notarial: PT/ADSTB/NOT/NPSTB/001/00030
Escritura da sociedade em uma fábrica de conservas alimentícias, que entre si fazem Gustavo Carlos Herlitz, sócio João Sesinando de Freitas Junior e José Maria Lapido.
“Saibam os que esta pública escritura de sociedade e suas clausulas XXXX, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos sessenta e três, no dia XXXX de Julho, nesta cidade de Setúbal, no meu escritório, foram presentes numa parte Carlos Herlitz, proprietário e negociante, morador da rua Antão? Girão; e de outra parte João Sesinando de Freitas Júnior, XXXX XXXX proprietário e negociante, residente na XXXX XXXXC e José Maria Lapido estabelecido com loja de bebidas.
XXX XX XXX XXX XXXX todos casados, maiores de idade, que reconheço pelos próprios de que XXXX – E logo pelo primeiro outorgante Gustavo Carlos Herlitz me foi dito perante testemunhas adiante identificadas e assinadas, que ele havia montado nesta cidade uma fábrica de conservas alimentícias no sítio da Ladeira de São Sebastião, freguesia do mesmo santo, tendo por sócio o seu tio António Maria Jalles?, proprietário e negociante residente na mesma cidade;
– Mas que tendo-lhe o seu tio manifestado o desejo de desfazer a mesma sociedade ele de bom agrado anuíra aquele desejo e XXXX imediatamente a fazer a competente liquidação, XXXX XX XXXXX definitivamente duas XXXXX, ficando com o estabelecimento XXXX XXXXX, como coisa sua própria o que tido conta do recibo de XXX de contas para o XXXX seu tio e o sócio lhe XXXX e que apresentou datado de sete e cinco de Abril de mil oitocentos e oitenta e dois…”