António Maria Parreira da Cruz - Lagos

NOME EMPRESA / COMPANY NAME: António Maria Parreira da Cruz – Lagos

NOME FÁBRICA / FACTORY NAME: Fábrica do Consorcio 

PROPRIETÁRIO/OWNER: Teodoro Canellas

FUNDAÇÃO / FOUNDED: 1918

LABOROU EM/WORKED DURING: 1924

ENCERRAMENTO / CLOSURE:

Nº EMPRESA IPCP/ IPCP COMPANY Nº: 

ALVARÁ / CHARTER: 1924

MORADA / ADDRESS: Rua Infante Dom Henrique 

CIDADE / CITY: Lagos

NO MESMO LOCAL FUNCIONOU/AT THE SAME LOCATION WORKED: 
Comércio Português de Pesca e Conserva (1928)  
Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes, Lda 
AEL – Algarve Exportador, Lda 

OUTROS LOCAIS / OTHER PLACES:

TIPO / TYPE: Packers of canned fish in olive oil

FONTES / SOUCES:
– Cem anos de Indústria Conserveira em Lagos – a memória em imagens – Francisco Castelo
– 5ª Circunscrição, Arquivo Distrital de Faro. 
– A Indústria Conserveira na Construção da Malha Urbana no Algarve: Das Estruturas Produtivas à Habitação Operária (1900-1960), Armando Filipe da Costa Amaro

MARCAS / BRANDS:

António Maria Parreira da Cruz – Lagos

José Carlos Vasques referiu uma fábrica da família Parreira Cruz, situada e frente à garage Gil Vicente (que outras fontes identificam como uma Fábrica do grego Charlampopoulos), mas Pedro Parreira Cruz (neto do proprietário) informou que a “fábrica” seria uma Estiva e estava situada na esquina da Travessa do Forno com a Rua 5 de Outubro. Nos anos 50 os pios desta estiva foram levados para a nova Estiva da Fábrica da Ribeira instalada no corpo sul daquele complexo fabril, propriedade de Reinaldo Assunção [testemunho de Delmiro Barros, que participou nessa tarefa].
Uma planta existente no processo da unidade de António Maria Parreira Cruz, da 5ª Circunscrição Industrial, situa a sua Fábrica a seguir à unidade da Companhia Industrial de Conservas (que veio a integrar a unidade da empresa Algarve Exportador), numa estreita faixa de terreno entre a Estrada Nacional 120 e a Ribeira de Bensafrim.
Face ao considerável número de plantas de localização de unidades fabris naquele espaço (entre a EN120 e a Ribeira, nas proximidades do espaço que viria a ser ocupado pela Fábrica Algarve Exportador), e sabendo-se que os processos de onde foram extraídas as plantas integram correspondência das respectivas empresas, resta-nos especular se se tratavam de outras unidades pertencentes aos mesmos proprietários ou se estas unidades terão alguma vez ocupado tal zona?! Porque existindo unidades fabris dos mesmos proprietários noutras zonas da cidade, integradas na malha urbana, os proprietários poderiam ter apenas manifestado intenção de deslocar as suas unidades do casco urbano – talvez por imperativos de salubridade pública? – e por isso feito constar novas instalações nos seus processos de cadastro (?).

in Cem anos de Indústria Conserveira em Lagos – a memória em imagens – Francisco Castelo
Fototeca Municipal de Lagos 23 de Março de 2019

 A Indústria Conserveira na Construção da Malha Urbana no Algarve: Das Estruturas Produtivas à Habitação Operária (1900-1960) de Armando Filipe da Costa Amaro – Mestrado Integrado em Arquitectura – Dissertação – Évora 2020. Este documento em anexo, resulta do processo de trabalho para a localização dos edifcios industriais de produção de conservas. Na evidência de falta de trabalhos que identificassem e localizassem, corretamente, a maioria do parque industrial conserveiro, do Algarve, tornou-se premente colmatar essa lacuna. A informação compilada neste anexo é referente às fábricas, a sua localização e às diferentes empresas/proprietários, que trabalharam no mesmo edifício, ao longo do tempo. Tendo o objetivo de determinar, o surgimento e o periodo de tempo em que num determinado local funcionou uma fábrica de conservas.

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