A INDÚSTRIA DE CONSERVAS DE PEIXE NO ALGARVE (1865 - 1945)
Joaquim Manuel Vieira Rodrigues
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA – Lisboa 1997
INTRODUÇÃO
- Objecto do trabalho
- Cronologia
- Metodologia
- Fontes
CAP. I – A DESCOBERTA DO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS
- Nicolas Appert: «Benfeitor da humanidade»
CAP. II – NA AURORA DE UMA GRANDE INDÚSTRIA
- Introdução
- O desenvolvimento da indústria conserveira nos principais centros algarvios
2.1. Vila Real de Santo António: Ramirez, Parodi e Tenório
2.2. Lagos
2.3. Portimão
2.4. Olhão
2.5. Faro
2.6. Carvoeiro, Armação de Pêra, Albufeira e Quarteira
2.7. Tavira
- Os capitais
- O processo de trabalho
- Considerações finais sobre a evolução da indústria de conservas
CAP. III – AS EXPORTAÇÕES DE CONSERVAS DE PEIXE ENTRE 1880 E 1938
- Os principais mercados consumidores de conservas de sardinha e de atum
1.1. França
1.1.1. A guerra comercial entre Portugal e a França
1.1.2. A reacção dos centros algarvios
1.2. Outros Países
CAP. IV – A INDÚSTRIA CONSERVEIRA ALGARVIA NA I GUERRA MUNDIAL (1914-1924)
- A euforia
- A política dos governos republicanos em relação às conservas: os armazéns gerais
3.O proliferar das fábricas
- A produção e a exportação de conservas pelo Algarve
- A pesca e as conservas fonte de rendimento para o Algarve
- As dificuldades na aquisição de folha-de-flandres e no fornecimento de azeite
- O impacto económico-social da guerra no Algarve: «encheram-se latas de sardinha com tudo…»
- O fim da guerra e as primeiras dificuldades
CAP. V – A CRISE DO PÓS GUERRA OS APELOS DOS INTERESSES CONSERVEIROS ALGARVIOS
- A movimentação das «forças vivas» conserveiras algarvias
1.1. Os sinais da crise: a «representação» do proletariado algarvio (Junho de 1926): «a mais cruciante crise»
1.2. A «representação» dos conserveiros de Olhão (30/7/26)
1.3. O Relatório das Associações Industriais e Comerciais do Algarve
1.4. A visita do Ministro do Comércio a Olhão
1.5. O I Congresso Nacional da Pesca e Conservas – de 11 a 14 de Dezembro de 1927
1.5.1. Os presságios do condicionamento industrial
CAP. VI – A CRISE DOS ANOS TRINTA
- A produção de conservas nos centros do Algarve (1929-1938).
1.1. Portimão: Júdice Fialho e Feu Hermanos
- A exportação de conservas pelos centros do Algarve (1933-1938)
2.1. Portimão
2.2. O jogo dos preços das matérias-primas e das conservas
- O azeite e o óleo
3.1. Reacções dos conserveiros algarvios
3.2. O consumo de azeite e de óleo
4.O balanço dos «anos loucos»
CAP. VIII – AS ESTRATÉGIAS PARA A RESOLUÇÃO DA CRISE NA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
- A Sociedade Produtora de Conservas (1923-1925)
- A «União dos Conserveiros de Matosinhos»
- O Projecto apresentado por Albano de Sousa (1931): o Cartel
- A «Cooperativa Nacional de Conservas»
- Salazar e as conservas: A visita aos centros conserveiros. As soluções apresentadas
6.1. As reacções às «Notas» de Salazar
- A Reunião dos Industriais Conserveiros na Associação Industrial Portuguesa (16/12/31)
7.1. O defeso
- As soluções dos exportadores
- As clivagens no sector conserveiro
CAP. VIII – A CARTELIZAÇÃO SECTOR CONSERVEIRO (1932-1936)
- A situação da indústria de conservas de peixe em 1932
- A cartelização do sector conserveiro: os instrumentos jurídico-políticos
2.1. O condicionamento industrial e a sua lógica
2.1.1. Economia autodirigida versus forte dirigismo do Estado
2.2. A indústria de conservas: «um foco de anarquia»
2.3. O Consórcio Português de Conservas de Sardinha (C.P.C.S.)
2.3.1. As reacções à intervenção autoritária do Governo
2.4. A União dos Industriais e Exportadores de Conservas de Peixe
2.5. Os Grémios dos Industriais e dos Exportadores de Conservas de Peixe
2.6. O Instituto Português de Conservas de Peixe
- Considerações finais sobre a cartelização do sector conserveiro
CAP. IX – A INDÚSTRIA DE CONSERVAS DE PEIXE NA II GUERRA MUNDIAL
- O consumo de matérias-primas utilizadas no fabrico de conservas
1.1. A pesca: a sardinha e o atum
1.2. A política de guerra para a indústria conserveira
1.2.1. A folha-de-flandres e o estanho
1.2.2. O consumo de azeite e óleo durante a guerra
1.3. Sal e gelo
- Combustíveis e energia eléctrica
2.1. Carvão
2.2. Lenha, madeiras, óleos combustíveis, gasolina e petróleo
2.3. O consumo de energia eléctrica
- A força motriz instalada nos centros conserveiros do Algarve
- A estrutura fabril do sector conserveiro no Algarve segundo o número de operários
- A produção de conservas de peixe nos centros conserveiros do Algarve
5.1. A concentração regional da produção de conservas
CAP. X – AS EXPORTAÇÕES DE CONSERVAS DE PEIXE ENTRE 1939-1945
- Introdução
- A «neutralidade colaborante ou geométrica»
- As conservas de peixe no contexto da economia portuguesa
3.1. Similares da sardinha e do atum
- Colónias
- Exportações de conservas de peixe por países
5.1. Estados Unidos da América
5.2. A Suiça, o «ouro nazi» e as conservas
5.3. Alemanha
5.4. Inglaterra
5.4.1. O bloqueio económico e os seus mecanismos
5.4.2. A sardinha na tormenta da guerra económica
- A exportação de conservas de peixe pelos centros algarvios
6.1. Lagos
6.2. Vila Real de Santo António
6.3. Portimão
6.3.1. Júdice Fialho
6.3.2. Feu Hermanos
6.4. Olhão
- Os contratos colectivos
7.1. A exportação de conservas de peixe por intermédio dos contratos colectivos
- Considerações finais sobre o período da II Guerra Mundial
CONCLUSÃO