A Embalagem de Conservas na Conserveira Pinhais, por Sara Monteiro - CAPÍTULO 05

CAPÍTULO 05

ANÁLISE GRÁFICA DOS RÓTULOS DAS LATAS

ANÁLISE GRÁFICA DOS RÓTULOS DAS LATAS

a_latas

Amourette

Amourette – Sardine portoghesi all olio d oliva

a_latas

Amourette

Amourette – Sardine portoghesi all olio d oliva

CANS - Embalagens

Nuri

Nuri – Sardine piccanti portoghesi all olio d olive

CANS - Embalagens

Nuri

Nuri – Anchovied Garfish rolled with capers

CANS - Embalagens

Rios

Rios – Spiced small mackerels

CANS - Embalagens

Rios

Rios – Sardines portugaises à l` huile de Arachide

CANS - Embalagens

Pinhais

Pinhais – Portuguese sardines in pure olive oil and tomato sauce

CANS - Embalagens

Pinhais

Pinhais – Sardines in brine

CANS - Embalagens

Mascato

Mascato – Sardines in Tomato Sauce

CANS - Embalagens

Mascato

Mascato – Extra Portuguese Sardines in Pure Olive Oil – Peeled and Boneless

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A embalagem encarada como factor primordial de conservação de alimentos e sedução de públicos foi o objeto de estudo deste trabalho centrando-se em particular sobre o vasto e antigo património ainda existente e disponível da Conserveira Pinhais, uma das fábricas mais antigas do centro conserveiro de Matosinhos. A necessidade de preservação desta informação e a oportunidade de a estudar tendo a possibilidade de ter testemunho directos dos responsáveis pelas dinâmicas empresariais e que tiveram repercussões evidentes nos desenhos dos rótulos das embalagens, encontra as razões para a execução deste trabalho.

As embalagens de conservas da Conserveira Pinhais e em particular os rótulos destas, são testemunhos de uma transformação social e estética evidenciada na ilustração e nos grafismos adoptados pela empresa desde a sua fundação. O estudo deste património encontra no momento presente, nomeadamente a redescoberta das linguagens gráficas vintage, a pertinência do seu estudo e reflexão.

Se o estudo por si só das embalagens se afigurava já como um desafio aliciante, por ser representativo de uma memória e de um património estético e cultural relevante no contexto dos estudos de embalagem, mais aliciante se tornou, pelo facto de, alguns dos objetos de estudo ainda estarem em condições de serem manuseados e analisados. 

Se bem que, alguma da analise realizada tivesse sido efectuada por via indireta ainda foi possível ter um contato direto com alguns exemplares de embalagens dos primórdios da empresa e efetuar uma análise física directa e proceder ao seu registo fotográfico e desse modo poder contribuir para a preservação deste património industrial e cultural.

Do espólio da Pinhais, onde figuram quinze marcas, foram selecionadas cinco: ‘Pinhais’, ‘Mascato’, ‘Rios’ “Nuri” e “Amourette”, cujos exemplares apresentam versões “vintage” e “actuais”, para podermos comparar e analisar as evoluções que ocorreram nos noventa e quatro anos de existência da empresa (1920-2014).

As marcas que selecionamos correspondem também aos primeiros anos de laboração da empresa, e podemos datar as marcas ‘Pinhais’, ‘Mascato’ e ‘Rios’ a partir de 1939, visto que se apresentam no catálogo da empresa, desse mesmo ano. No entanto, a embalagem de 3Kg da marca ‘Pinhais’, selecionada para análise, deverá ser das mais antigas, talvez mesmo do início da empresa (1920), pois o método de conservação é a salmoura, como podemos ler nas informações da embalagem, “sardines at brine” (cuja tradução corresponde a sardinhas em salmoura), que associamos aos inícios de laboração da empresa onde este tipo de conserva era realizado, deduzimos assim, que será talvez, a lata mais antiga de todo o espólio, datada pela actual gerência da empresa entre 1920 e 1930, corroborando assim a nossa suposição. A embalagem vintage da marca ‘Rios’ também corresponde à ilustração apresentada no catálogo já mencionado, por isso podemos, pelo menos, datá-la do ano de 1939. A marca ‘Mascato’ figura no catálogo embora a ilustração apresentada seja a de uma embalagem cartonada, o que nos impede de fazer uma clara correspondência com a lata vintage selecionada, em folha de flandres. No entanto, podemos deduzir que a sua coloração verde poderá ser associada à qualidade de conserva sem pele e sem escamas em azeite de oliveira, pela observação de uma embalagem da marca ‘Pinhais’ que figura no mesmo catálogo, onde a cor verde é utilizada nessa mesma tipologia de conserva, uma correspondência que poderá ser associada a essa época, visto que nas embalagens actuais não

existe essa coloração. Quanto à datação destas últimas embalagens a gerência também as coloca nos primeiros anos de laboração da fábrica, entre 1920 e 1930, exemplares com cerca de noventa anos. As marcas ‘Nuri’ e ‘Amourette’ datam de 1948 e 1949 respectivamente, de acordo com a revista Conservas de Peixe, não nos sendo possível verificar se o rótulo corresponde a essa mesma época, devido à inexistência de ilustrações correspondentes. No entanto, dado que a exportadora Luiz Viana, à qual estas duas marcas pertenciam, inicia a sua actividade em 1948, e ainda de acordo com a mencionada revista, estas terão correspondido aos seus primeiros dois anos de existência. Assim, as marcas selecionadas datam dos anos 1920-30, 1948 e 1949, e pertencem, às primeiras décadas de laboração da Pinhais. 

Na selecção efectuada está bem presente uma grande diversidade de temáticas, de influência Marítima (‘Pinhais’), Antiguidade Clássica (‘Mascato’), Infância (‘Amourette’) e Quotidiana (‘Rios’). Observamos também marcas cujos rótulos se mantiveram até à actualidade, como é exemplo as marcas ‘Amourette’ e ‘Pinhais’, com a recorrência dos mesmos motivos ilustrados, assim como a ‘Nuri’, cujo cariz tipográfico se mantém. Temos, por outro lado, duas marcas, a ‘Mascato’ e ‘Rios’, que sofreram profundas alterações, perdendo o seu carácter profusamente ilustrativo, em prol de um carácter mais tipográfico, associado a pequenas ilustrações com um papel secundário, decorativo. 

Podemos verificar que a componente ilustrativa foi muito utilizada nas embalagens vintage, assim como o recurso a uma profusão de temáticas, recorrendo por um lado ao imaginário e ao fantástico, com influências da Antiguidade Clássica, com as suas divindades (‘Cibeles’) e templos (‘Edusa’), assim como as temáticas infantis (‘Amourette’), aliadas a abordagens mais realistas, com cenas do quotidiano (‘Rios’ e ‘Cisne’), com cenas marítimas facilmente associadas à indústria (‘Pinhais’ e ‘Marinheiro’), ou até temas relacionados com a cultura popular da época, recorrendo a personagens do cinema (‘Tarzan’) ou da literatura (‘D. Quixote’). Também notámos uma clara relação entre título/imagem, pois o segundo apresenta-se, regularmente, como uma ilustração do primeiro. Nas versões actuais, o destaque passa a ser dado aos elementos tipográficos, nomeadamente na designação da marca, em detrimento da ilustração. 

Nos rótulos actuais, quando a ilustração é utilizada, apresenta-se como uma componente reduzida na composição do rótulo, podemos considera-la também uma ilustração informativa, associada não à designação da marca, mas sim à própria qualidade da conserva, à sua condimentação, com o desenho de vegetais como o tomate e o pimento, ou até mesmo o desenho de peixes, como são exemplo, as embalagens das marcas ‘Rios’, ‘Nuri’ e ‘Mascato’.Do mesmo modo que a ilustração foi impulsionada pela impressão litográfica colorida, como mencionamos anteriormente no terceiro capítulo, e depois pela possibilidade da utilização da fotolitografia, justificando assim o seu papel de destaque nas embalagens mais antigas, este recurso estilístico acaba por perder relevância e segue o curso normal, que é também observável noutros produtos da época, onde se passa a valorizar a utilização da tipografia, tendência a que podemos associar um maior reconhecimento do tipo de produtos por parte dos consumidores. 

No desenho dos elementos ilustrados é sempre possível verificar o recurso à estilização dos mesmos, pela adequação do desenho à técnica de impressão litográfica. A trama é muitas vezes utilizada para providenciar volumetria a certas áreas, a técnica do pontilhismo é caracterizadora das ilustrações mais antigas como é exemplo o rótulo vintage da marca ‘Pinhais’. O desenho das ilustrações actuais é claramente digital, e portanto recorre à vectorização, perdendo, na nossa opinião, alguma expressão em comparação com o desenho manual, e talvez algum pormenor, ou atenção ao detalhe. Assim, os elementos ilustrados vegetalistas dos rótulos actuais (‘Nuri’, ‘Rios’, ‘Mascato’) apresentam um carácter rudimentar, apesar de toda a inovação tecnológica ao dispor dos desenhadores. O único elemento onde notámos o recurso à fotografia foi na ilustração de um peixe, no rótulo actual da marca ‘Mascato’, sendo assim o único rótulo onde são conjugados dois tipos de linguagem gráfica, fazendo recurso ao uso do desenho vectorial e a fotografia. 

As cores utilizadas nos rótulos, são quase sempre associadas ao tipo de conserva, amarelo para conserva em azeite, vermelho, para conserva em tomate, e laranja para conserva picante. O preto, é por excelência, a cor das linhas de contorno dos elementos ilustrados, assim como da impressão de informação escrita, nomeadamente da informação secundária. 

Quanto à tipografia podemos também associar as tipografias serifadas às embalagens vintage, nomeadamente na designação da marca, e as tipografias não serifadas, associamos, por sua vez, aos rótulos mais actuais. 

Verificamos também, no passado uma generalizada utilização de tintas mate e de tintas translúcidas, assim como a utilização da folha virgem para certas áreas, nomeadamente para evidenciar qualquer pormenor, sendo em alguns casos utilizada como se de uma outra tonalidade se tratasse, no sentido, que ocupa grande área da composição (‘Rios’ vintage). As conjugações de tonalidades dos rótulos vintage analisados são: dourado, verde, preto; branco, azul, ciano, vermelho; amarelo, vermelho, bege, preto; amarelo e preto. Por sua vez, as conjugações de coloração dos rótulos actuais, passam pelo: amarelo, vermelho, azul, castanho, preto; amarelo, vermelho, preto; amarelo, vermelho, azul, verde, preto; amarelo, vermelho, preto; amarelo, vermelho, bege, preto. Temos assim, uma maior diversidade de cores nas embalagens vintage, onde se destaca a utilização do verde, do dourado, do branco e do ciano, cores que não encontramos nos espécimens actuais analisados, pois é de notar que apesar da utilização de outras cores, as cores predominantes, e que como podemos verificar muito repetidas, nos rótulos actuais, são o amarelo, vermelho e preto.

Em quase cem anos de existência da empresa e em particular nos casos analisados, observamos que ao nível gráfico ocorreram mudanças substanciais que resultam na passagem de um rótulo de cariz ilustrativo para um rótulo de cariz tipográfico. Esta alteração profunda na caracterização gráfica das embalagens decorre em grande parte de factores estéticos e económicos. A necessidade de reduzir custos de produção teve como consequência mais evidente a utilização de soluções gráficas mais despojadas que utilizassem um menor número de cores e menos elementos ilustrados. Esta opção minimalista que decorre não só de factores económicos, encontrou nos mercados um novo tipo de consumidor, que se identificava com estas linguagens despojadas, centradas essencialmente na designação do produto e de valorização do nome da marca.

O uso limitado da cor à condimentação da conserva, e a utilização escassa da ilustração com a cessação das variedades temáticas que enriqueciam os rótulos e os tornavam distintivos no conjunto dos produtos de conserva deu origem a uma homogeneização dos rótulos de conserva da conserveira Pinhais. Somos de opinião que os rótulos ao longo destes anos poderiam ter sido melhor idealizados, mais inovadores e projetados com mais atenção aos pormenores, com mais detalhes tirando partido dos métodos de impressão utilizados.

Após décadas de valorização destas linguagens gráficas mais despojadas com recurso a um menor número de elementos ilustrados, e com paletas cromáticas mais restritas, assiste-se agora à valorização do produto de conserva e em particular da embalagem ilustrada. Encaradas durante anos como uma alternativa alimentar de recurso, as conservas começam também a ser tidas como um produto benéfico para a saúde. De igual modo, o surgimento de nichos comercias ligados não só à comercialização como à restauração criam o ambiente comercial e criativo propício para a redescoberta deste produto. O ambiente nostálgico em torno das dinâmicas de consumo actuais com especial evidencia nas embalagens de produtos vintage criam oportunidades de valorização do património gráfico e de valorização do espólio da empresa.

A profusão de temáticas, que nem sempre estão associadas à indústria, à pesca, ou ao mar, caracterizadoras das embalagens vintage, da conserveira Pinhais, revelam-se nos mercados actuais como uma mais valia comercial e criativa.

Na realidade, de acordo com um documentário da BBC News, intitulado ‘Retro product renaissance proving popular in Portugal’, deparámo-nos com uma tendência vintage nas embalagens dos produtos portugueses, onde é dado o exemplo da ‘Conserveira de Lisboa’, da marca de sabonetes ‘Ach Brito’ e da loja ‘A Vida Portuguesa’, que tiram partido da antiguidade das suas marcas, ou de uma linguagem gráfica vintage. Somos da opinião que as marcas da conserveira Pinhais poderiam seguir esta tendência, quer pela antiguidade da empresa, quer pelo carácter artesanal do próprio produto, cujo método de fabrico ainda é bastante artesanal.

O espólio da conserveira em analise quer pela sua riqueza e diversidade de embalagens, quer pela valorização e revivalismo do notável espólio que têm ao dispôr, afigura-se-nos de grande riqueza imagética que deve ser valorizado e reinterpretado podendo inclusive ser suporte das linguagens gráficas mais contemporâneas.

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INDEX DE IMAGENS

Capítulo 01 

01.1/01.2/01.3 Revista Conservas N.20 (1937), N.26 (1938), N.53 (1940). Matosinhos. 01.4 Preçário da Fábrica de Conservas Brandão Gomes. (1914). Museu de Espinho. 01 Revista Adega. Retirada em Julho, 9, 2014 de http://revistaadega.uol.com.br/artigo/historia-do-vinho-e-o-vinho-na-historia_9693.html 02/03/07 Desmier, M-C., Hagene, B. (1994). Emballage, Emballages. (p.10, 30). 04 Banque des Savoirs. Retirada em Julho, 31, 2013 de http://www.savoirs.essonne.fr/thematiques/le-patrimoine/histoire-des-sciences/nicolas-appert-linventeur-de-la-conserve/ 05 Colecção Roger Viollet. Retirada em Julho, 31, 2013 de http://www.culture.gouv.fr/culture/actualites/celebrations/appert.htm 06 Brandão, V. (2010). História das Conservas. Retirado em Julho, 31, 2013 de http://correiogourmand.com.br/info_01_cultura_gastronomica_01_11.html 08/09 Tato, J. (2008). Memória da Indústria Conserveira de Matosinhos, Leça da Palmeira e Perafita, 1899-2007. Fábrica Lopes, Coelho Dias & Cª. Lª. (p.108, 114) Matosinhos: Câmara Municipal. 10 Viajando pela história. (n.d.). Retirado em Julho, 9, 2014 de http://portosdeportugal.pt/sartigo/imprimir.php?x=9643 11 O PORTO DE LEIXÕES de 1930 a 1990. Retirado em Julho, 9, de 2014 de http://matosinhosantigo.blogspot.pt/2009/11/o-porto-de-leixoes-de-1930-1990.html 12 Cordeiro, J. (1989). A indústria conserveira em Matosinhos: exposição de arqueologia industrial. (p.61). 13 Revista Conservas N.43. (1939). Matosinhos. 14 Revista Conservas N.4, 5, 6, 10. (1936). Matosinhos. 15 Revista Cosnervas N.40. (1939). Matosinhos. Logótipos da Cronologia de Fábricas de conserva. Tato, J. (2008). Memória da Indústria Conserveira de Matosinhos, Leça da Palmeira e Perafita, 1899-2007. Matosinhos: Câmara Municipal. / Revista Conservas. Matosinhos. / Guia da Indústria Transformadora da Pesca de Portugal. Direcção Geral das Pescas e Aquicultura.

Capítulo 02

02.1 Fábrica Pinhais (n.d.). Biblioteca Municipal Florbela Espanca, Matosinhos. 02.2/02.3 Barros, J. (1938). O livro de ouro das conservas portuguesas. Lisboa: Instituto português de conservas de peixe. 02.4 Revista Conservas N.23 (1937). Matosinhos. 16 Conserveira Pinhais & C.ª L.ª. (n.d.). 17/18/19/ 20/21/22/23 Fotografia da autora. 24/25/26 Revista conservas N.1 (1936). Matosinhos. 27 revista conservas N.3 (1936). Matosinhos. 28/29 revista conservas N.12 (1936). Matosinhos. 30 revista conservas N.13 (1937). Matosinhos. 31 revista conservas N.24 (1937). Matosinhos. 32 Revista conservas N.28 (1938). Meggs, P., Purvis, A. (2009). História do Design Gráfico. (p.261). 33/34 revista conservas N.36 (1938). Matosinhos. 35/36/37 revista conservas N.60 (1940). Matosinhos.

Capítulo 03

03.1 Jury, D. (2012). Graphic Design Before Graphic Designers. The Printer as Designer and Craftsman. (p.126). 03.2 Sterling Numismática. Waterlow & Sons. Retirado em Julho, 21, 2014 de http://sterlingnumismatic.blogspot.pt/2013/07/waterlow-sons-impressores-de-papel.html 03.3 Jury, D. (2012). Graphic Design Before Graphic Designers. The Printer as Designer and Craftsman. (p.121). 03.4 Rio Caima S.A.. Fotografia da autora. 38 Desmier, M-C., Hagene, B. (1994). Emballage, Emballages. (p.11). Paris: Cité des Sciences et de l’industrie. 39 Jury, D. (2012). Graphic Design Before Graphic Designers. The Printer as Designer and Craftsman. (p.202). Londres: Thames & Hudson. 40 Mail Online. Tesco was like the west. Retirado em Maio, 8, 2014 de http://www.dailymail.co.uk/news/article-2150860/Tesco-like-Wild-West-I-kill-killed-Terry-Leahy-reveals-turned-unruly-stores-bullying-bosses-35bn-success.html 41 Meggs, P., Purvis, A., (2009). História do Design Gráfico. (p. 204). São Paulo: Cosac Naify. 42 lemercier, A. (1896). La Litographie Français de 1796 a 1896. (p.XIV). Paris. 43/44 Jury, D. (2012). Graphic Design Before Graphic Designers. The Printer as Designer and Craftsman. (p.113). Londres: Thames & Hudson. Espólio amorim & amorim, Fotografia da autora. 45 lemercier, A. (1896). La Litographie Français de 1796 a 1896. (p.64). Paris. 46/47/48/49 Jury, D. (2012). Graphic Design Before Graphic Designers. The Printer as Designer and Craftsman. (p.114, 115, 117, 133). Londres: Thames & Hudson. 50 Fábrica Amorim & Amorim. (2014). Matosinhos. Fotografia da autora 51/52 Espólio Amorim & amorim. (n.d.). fotografia da autora. 53/54 Conserveira Feu Hermanos. (n.d.). Museu de Portimão. 

55/56/57/58 Rio Caima S.A.. (2014). Vale De Cambra. Fotografias da autora. 59/61/63/64/65 Espólio Conserveira Pinhais & C.ª L.ª. (n.d.). Matosinhos. 60/62 Espólio Amorim & Amorim. (n.d.). Matosinhos. 66/67 espólio Rio Caima S. A.. (n.d.). Vale De Cambra.

Capítulo 04

04.1 Anginot. P., Barbaroux O. (2002). La Sardine. De la Mer à la Boîte. Edições Libris. (p.20). 04.2 Geoghegan, T. (2013). The story of how the tin can nearly wasn’t. Retirado em Novembro, 26, 2013 de http://www.bbc.co.uk/news/magazine-21689069 04.3 Espólio Pinhais & C.ª L.ª. (n.d.). Matosinhos. 04.4 Fábrica feu hermanos. (n.d.). Museu de Portimão. 68/69 Geoghegan, T. (2013). The story of how the tin can nearly wasn’t. Retirado em Novembro, 26, 2013 de http://www.bbc.co.uk/news/magazine-21689069 70/71 Cordeiro, J. (1989). A indústria conserveira em Matosinhos: exposição de arqueologia industrial. (p.47, 48). Matosinhos: Câmara Municipal. 72 Budd, N. (1937). Modern Mechanix. Romance of the tin can. Retirado em Janeiro, 10, 2014 de http://blog.modernmechanix.com/romance-of-the-tin-can/ 73 Revista Conservas N.60 (1940). Matosinhos. 74 Carnation Milk advertise. (n.d.). Retirado em Setembro, 8, 2014 de http://www.vintageadbrowser.com 75 The American Package museum. Retirado em Setembro, 8, 2014 de http://www.packagemuseum.com/exhibits/carnation01/carnation01.htm 76/77/78/79/80/81/82 Geoghegan, T. (2013). The story of how the tin can nearly wasn’t. Retirado em Novembro, 26, 2013 de http://www.bbc.co.uk/news/magazine-21689069

Capítulo 05

Espólio Conserveira Pinhais & C.ª L.ª. Matosinhos. Fotografias da autora. Imagens da Cronologia de Marcas de Conservas. Espólio Conserveira Pinhais &. Cª Lª. Matosinhos. Fotografias da autora.

 

 

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