2000 – Emissão “Pesca do Bacalhau”

Desenhos de Luiz Duran apresentando seis diferentes aspectos da faina da pesca do bacalhau. Impressão a off-set pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, sobre papel esmalte, em folhas de 50 selos, com denteado 12×12,5 . Foram emitidos 1 milhão de selos da taxa de 52$00 / € 0,26 policromo, 250 mil selos da taxa de 85$00 / € 0,42 policromo, 500 mil selos da taxa de 100$00 / € 0,50 policromo, 500 mil selos da taxa de 100$00 / € 0,50 (diferente gravura) policromo, 250 mil selos da taxa de 140$00/ € 0,70 policromo, e 250 mil selos da taxa de 215$00 / € 1,07 policromo. Foram igualmente emitidos 60 mil blocos filatélicos apresentando os seis selos da série, facial 692$00 / € 3,45 . Postos em circulação a 24 de Junho de 2000 .

PESCA DO BACALHAU – Teve inicio com os Descobrimentos Quinhentistas e com a chegada dos portugueses aos Bancos da Terra Nova, ricos na espécie. Desde o Século XV até finais do Século XX os pescadores embarcando em dóris, barco de fundo chato com cerca de 5 metros de comprimento 1,5 de largura e 60 centímetros de altura, lançaram zagaias – peça de chumbo com anzol duplo, ou linha de mão de 50 braças com dois anzóis iscados, durante 10 a 12 horas diárias, nos meses da campanha. O bacalhau era então preparado a bordo pelos mesmos pescadores e, já com a configuração que lhe é peculiar, conservado em sal. Nesta importante faina, todos os anos se perderam vidas pelo afundamento de dóris e de navios.

texto de Carlos Kullberg

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