1978 - Emissão Alusiva à Pesca - (ciclo de recursos naturais)

Desenhos do artista Leonildo Dias alusivos a diversas actividades relacionadas com a incrementação das pescas – gestão, fomento, formação, investigação.

Impressão a off-set pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda sobre papel esmalte, em folhas de 50 selos com denteado 12×11-3/4. Foram emitidos 5 milhões de selos de 5$00 azul verde amarelo cinzento e preto, 1 milhão de selos de 9$00 azul lilás verde cinzento e preto, 1 milhão de selos de 12$50 azul castanho amarelo cinzento e preto,e 600 mil selos de 15$00 azul verde castanho cinzento e preto. Sobre os selos das taxas de 5$00 e 9$00 foi impressa uma tarja fosforescente. Postos em circulação a 15 de Setembro de 1978.

PESCA – A pesca pode ser fluvial ou lacustre, já praticada na Pré-História conforme atestam os achados de arpões, anzóis e redes, e é aquela que se pratica em águas interiores, ou marítima que se pode dividir em pesca do alto-mar e pesca costeira. Porque se corre o grande risco de ver desaparecer algumas das espécies mais apreciadas, existe hoje a preocupação de proteger a fauna fluvial e marítima. Em Portugal, D. Afonso III garantia aos pescadores benefícios fiscais para que a população de Lisboa pudesse ser convenientemente abastecida de peixe. Durante muitos anos, Portugal manteve uma importante frota de pesca ao bacalhau actuando nos mares da Terra-Nova, e actualmente tem alguns acordos de pesca que nos permitem pescar determinadas espécies em águas territoriais estrangeiras, cedendo Portugal em contrapartida autorizações de pesca nas suas 200 milhas de águas territoriais. Em 1967 o número de embarcações de pesca registadas no Continente, Açores e Madeira era de 174.191, número que em 1976 atingiu 194.969. Sendo o nosso país, aquele que na Europa maior quantidade de peixe consome, e tendo em lugar de destaque nas exportações a indústria de conservas de peixe, há que ter a constante preocupação de uma modernização da frota pesqueira, enriquecendo-a com os mais modernos equipamentos ao seu dispor.

texto de Carlos Kullberg

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