Conserveira de Lisboa Ldª. - Lisboa
NOME EMPRESA / COMPANY NAME: Conserveira de Lisboa Ldª.
Conserveira de Lisboa
T. +351 218 864 009
info@conserveiradelisboa.pt
www.conserveiradelisboa.pt
PROPRIETÁRIO / OWNER:
1930 Fernando da Silva Ferreira (founder)
1988 Armando José Cabral Ferreira, Regina Maria Cabral Ferreira, António Robalo Gouveia, Graça Robalo Gouveia.
2004 Armando José Cabral Ferreira, Regina Maria Cabral Ferreira.
2008 Regina Maria Cabral Ferreira, Tiago José Cabral Ferreira, and daughter, Maria Manuel Cabral Ferreira
2009 Luís António Dias Vieira became partner
FUNDAÇÃO / FOUNDED: 1930
LABOROU EM / WORKED DURING:
ENCERRAMENTO / CLOSURE: working
Nº EMPRESA IPCP / IPCP COMPANY Nº:
ALVARÁ / CHARTER:
MORADA / ADDRESS: Rua dos Bacalhoeiros, 34, 1100-071 Lisboa
CIDADE / CITY: Lisboa
NO MESMO LOCAL FUNCIONOU / AT THE SAME LOCATION WORKED:
OUTROS LOCAIS / OTHER PLACES:
TIPO / TYPE: Sellers of canned fish in olive oil
FONTES / SOUCES:
MARCAS / BRANDS:
HISTORY
Conserveira de Lisboa was first known as Mercearia do Minho and was established in 1930. Since then, the core business was canned food because one of its founders, Fernando da Silva Ferreira, was a retailer of this product. He started his activity as an employee and saved enough to purchase 1/3 of the company.
In 1942 Conserveira the Lisboa was consolidate as the official name after being through some different partnerships, even though Fernando da Silva was always a main partner in the company. During the 60s/70s the company achieved success by owning two big warehouses. This was a time when there was a lot of demand for canned food in Portugal. Gradually, the industry of canned food suffered a critical era due to the lack of adaptation of the factories, to the end of the Ultramar war, the frozen food and also the hypermarkets.
However, the activity in Conserveira de Lisboa was maintained because their own 3 big brands – Tricana, Prata do Mar and Minor – had long been registered, in 1942.
Even though the business was going well, in 1988, when Fernando da Silva decided to leave the company, the store was to be sold. At this time, his son, Armando José Cabral Ferreira, and daughter-in-law, Regina Maria Cabral Ferreira, bought half of the company and sold the other half to António Robalo Gouveia e Graça Robalo Gouveia.
In June of 2004, the entire company becomes property of Armando José Cabral Ferreira and Regina Maria Cabral Ferreira. In 2008, due to the decease of Armando José Cabral Ferreira, his son, Tiago José Cabral Ferreira, and daughter, Maria Manuel Cabral Ferreira, became partners of Conserveira de Lisboa Ldª.
In 2009 a last modification was made when Luís António Dias Vieira became partner. Since then, the structure of the administration has been the same what has resulted in a more sustainable development for the company.
The store maintains its original look with the characteristic 30s style. The main counter, the shelves and the office didn’t suffer any changes.
The biggest change in the store, even though we can’t be accurate exactly when it took place, was the sealing of the tank where the tuna used to be salted. At that time, the tuna, when salted, was also sold in pieces.
In other parts of the store, small changes were made, so the daily routine would be easier and to offer better conditions to the workers. A subtle work that made an huge difference was the restoration and conservation of the old ads made out of glass. The phrases in them reflect the advertising in Portugal during the 30s.
HISTÓRIA
A Conserveira de Lisboa teve na sua génese a Mercearia do Minho criada em 1930. Desde sempre esta mercearia se dedicou, prioritariamente, à venda de conservas, pois um dos sócios fundadores era armazenista deste produto. Fernando da Silva Ferreira iniciou a sua actividade como empregado, que através de poupanças conseguiu adquirir 1/3 a sociedade.
Em 1942 passou a denominar-se “Conserveira de Lisboa”, tendo passado por diversas sociedades, com entrada e saídas de sócios, mas continuando Fernando da Silva Ferreira a tomar posições na empresa. Nos anos 60/70 a empresa tinha-se tornado florescente com dois grandes armazéns. Este período correspondeu ao boom das conservas em Portugal. Paulatinamente o sector conserveiro sofre um momento critico devido à não remodelação das fábricas, ao fim da guerra do ultramar, ao ataque dos congelados e posteriormente dos hipermercados.
Contudo a actividade comercial da Conserveira de Lisboa foi-se mantendo, porque em 1942 tinha havido a visão de criar marcas registadas próprias. Das várias marcas registadas subsistiram três – Tricana, Prata do Mar e Minor.
No entanto, em 1988, quando Fernando da Silva Ferreira decide abandonar a actividade, a loja estava para ser vendida. Mercê da acção decidida do filho, Armando José Cabral Ferreira e mulher Regina Maria Cabral Ferreira, a metade pertença de seu pai foi adquirida por António Robalo Gouveia e Graça Robalo Gouveia.
Em Junho de 2004 a sociedade Conserveira de Lisboa Ldª torna-se na totalidade propriedade de Armando José Cabral Ferreira e Regina Maria Cabral Ferreira. Em 2008, devido ao falecimento de Armando José Cabral Ferreira, da Conserveira de Lisboa Ld.ª tornaram-se sócios os filhos, Tiago José Cabral Ferreira e Maria Manuel Cabral Ferreira. Em 2009 foi feito o último pacto social com a entrada na sociedade de um novo sócio, Luís António Dias Vieira.
A partir desta data a sociedade tem-se mantido estável o que tem permitido o seu desenvolvimento sustentado.
A actual loja mantém a traça inicial. O balcão principal, as prateleiras e o escritório não sofreram qualquer alteração, mantendo o estilo das lojas dos anos 30.
Não se podendo dizer com exactidão a data, a grande alteração da loja foi a selagem do tanque de salga de atum, que vinha tratado quer do Algarve, quer dos Açores. Na altura também se vendia avulso o atum salgado.
Nas outras áreas foram-se fazendo pequenas alterações, para melhor funcionamento da loja, incluindo a maior eficácia do trabalho das empapeladeiras e do funcionamento do balcão. Houve um trabalho subtil, mas que se reputa de grande importância, a recuperação dos anúncios em vidro e que reflectem, nas suas frases, o tipo de publicidade dos anos 30.
Processo I.P.C.P. • marca Comandant e Comandante
Processo I.P.C.P. • marca Comandant e Comandante